Imagem ilustrativa do projeto “Arte a Bordo”, de Clewerson Saremba, mostra como a composição deverá ficar na antiga Estação Ferroviária de Rio Claro

Lucas Calore

O projeto “Arte a Bordo”, que visa reformar antigos vagões de trem que estão em galpões da Estação Ferroviária de Rio Claro e transformá-los em salas de aula, está avançando na sua concretização.

De acordo com o idealizador e diretor de criação do projeto, Clewerson Saremba, cinco vagões já foram solicitados pela administração municipal. “Em parceria com a Prefeitura de Rio Claro, conseguimos um ofício assinado pelo prefeito Du Altimari, que foi encaminhado na última semana ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para que cinco vagões (carros de passageiros) sejam doados para o projeto”, afirmou.

Vagões paralisados há mais de 30 anos serão totalmente reformados para o novo projeto cultural
Vagões paralisados há mais de 30 anos serão totalmente reformados para o novo projeto cultural

O diretor comenta também que está em negociação a concessão do espaço para implementar o “Arte a Bordo”. A equipe do projeto foi até os antigos galpões, na Avenida 24-A, onde estão paralisados os vagões há mais de 30 anos, para identificá-los e escolher aqueles que serão mais úteis.

Próximos passos

Assim que sejam oficialmente liberados, esses vagões serão removidos do local onde se encontram e irão ser posicionados na plataforma da Estação Ferroviária na Rua 1. “Será um espaço de cultura, educação e de convívio social muito bacana, aproveitando as reformas de revitalização da Estação”, garante o diretor. A previsão para a locomoção dos vagões será até o segundo semestre.

Inovação

O projeto “Arte a Bordo” transformará os vagões em salas para aula de arte, com inclusão digital, biblioteca e sala de leitura. Uma locomotiva será totalmente modelada para comportar um cinema interativo, onde as pessoas farão um passeio virtual de trem pelos trilhos.

“Além de trazer muitas oportunidades, espero levantar uma reflexão quanto ao que podemos fazer com todos estes trens abandonados que estão espalhados por todo o país”, finaliza.

Apoio

O projeto “Arte a Bordo” é apoiado pelo criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, com quem o diretor Clewerson Saremba trabalhou durante cinco anos.

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