Carine Corrêa
Uma artesã que ocupa um dos quiosques da Rua 1 relata que nos últimos dias moradores de rua estavam se abrigando nas estruturas. Ela, que preferiu não se identificar, aponta para a necessidade de maior segurança nos quiosques. “Atualmente estamos em três artesãs mais um homem que trabalha no conserto de guarda-chuva. Os moradores de rua estavam se abrigando nas estruturas e deixando muita sujeira. Foi necessário que a Guarda Municipal intervisse para a retirada dessas pessoas”, detalha.
A artesã ainda informou que o serviço Cata-Bagulho da prefeitura foi acionado para retirar os pertences pessoais dos andarilhos. “A falta de segurança espanta os artesãos. É necessário uma organização maior do poder público para a ocupar todos os quiosques”, concluiu.
A prefeitura confirmou que houve uma ação recente nos quiosques no sentido de encaminhar as pessoas que ocupavam irregularmente os equipamentos públicos. As pessoas foram abordadas. O encaminhamento varia para cada situação. “Na manhã dessa quinta-feira (16), caminhão da prefeitura esteve no local recolhendo objetos, como colchões, deixados no local por pessoas em situação de rua. Também houve troca de cadeados e utilização de travas, entre outras ações para incrementar a segurança do local”, informou em nota.
Ainda segundo a administração municipal, nos últimos dias, equipe de rua do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) tem feito monitoramento dos quiosques, para evitar ocupações irregulares.
Os espaços são destinados aos empreendimentos da cadeia produtiva de artesanato. “Os quiosques estão sendo cedidos por meio de solicitações dos interessados, formalizadas no Atende Fácil”. A partir das solicitações, os processos são encaminhados à Diretoria de Políticas Intersetoriais, via Programa de Economia Solidária, para análise”, finaliza.