Favari Filho

O projeto de melhorias na Rodovia Washington Luís, anunciado recentemente pelo deputado estadual Aldo Demarchi e pelos diretores Linomar Barros Deroldo e Olga Ulian Cotrim, da Centrovias, está sendo analisado por técnicos da Artesp [Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo], segundo a assessoria de imprensa do órgão informou à reportagem na última quarta-feira (28).

A nota confirma que a Centrovias apresentou à Artesp o projeto funcional da obra, porém, “devido a sua magnitude, demanda uma análise aprofundada; também é necessária a realização de procedimentos administrativos para a inclusão no acordo de concessão, uma vez que o projeto não está previsto no contrato original”. O próximo passo, que pode ser realizado somente após a análise minuciosa e criteriosa do projeto pela Artesp, “é a autorização oficial por parte do Poder Concedente (Governo do Estado)”, finalizou o documento.

O PROJETO

O projeto prevê investimentos de aproximadamente R$ 200 milhões no trecho da Rodovia Washington Luís (SP-310) que passa pela Cidade Azul com a implantação de vias paralelas e ciclovias, construção de passarelas de pedestres e remodelação de acessos. A lista de intervenções deve gerar mil e duzentos empregos diretos e indiretos, além de melhorar sensivelmente a segurança dos usuários da estrada por onde trafegam cerca de sessenta mil veículos diariamente.

LEGISLATIVO

À época do anúncio, o deputado estadual Aldo Demarchi, que é integrante da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, recebeu os principais executivos da concessionária no seu escritório regional. Durante o encontro, foi exibido um vídeo com detalhes das obras a serem executadas no trecho dos quilômetros 170 a 176 da SP-310. São previstos 14 novos viadutos, 11,8 quilômetros de vias marginais, 8 quilômetros de ciclovias, 3 novas passarelas de pedestres, 29 alças com mais de 14 quilômetros de extensão, remodelação de 3 dispositivos de acesso e uma nova passagem superior de ligação a bairros.

CENTROVIAS

De acordo com Olga Cotrim, todas as intervenções são necessárias para corrigir problemas acumulados em decorrência da expansão urbana e do aumento no volume de tráfego. “Hoje, nas imediações da cidade, a rodovia é utilizada ao mesmo tempo por caminhões, automóveis, motocicletas, ciclistas e pedestres, o que exige a adoção de providências específicas para atender cada segmento”, enfatizou a diretora-superintendente.

A OBRA

Para execução de todo o empreendimento serão necessários no mínimo três anos, calculou Linomar Deroldo. “Somente o projeto executivo deve levar um ano para ser elaborado”, estimou o diretor-presidente da concessionária, o qual informou ainda que, concluída a etapa, será possível calcular exatamente o custo da obra, que deve girar em torno de R$ 200 milhões. Diante da importância da obra para Rio Claro e região, o deputado Aldo Demarchi expôs que deve “intervir junto ao governador Geraldo Alckmin para acelerar ao máximo o processo de aprovação”.