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ISABELA PALHARES E JOÃO GABRIEL – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

As aulas devem retornar no São Paulo, com rodízio entre os estudantes, no próximo dia 8 de setembro, mas apenas se todo o estado se mantiver por 28 dias (quatro semanas) na fase amarela (a terceira) do plano de reabertura da economia.

A proposta de volta às aulas presenciais prevê ainda que haverá uma combinação de aulas presenciais e a distância. Desde abril, o governo do estado tem feito aulas remotas para os estudantes da rede estadual -parte dessas atividades continuará sendo feita com o uso de tecnologia no segundo semestre.

Segundo o governador João Doria, (PSDB), o plano de volta às aulas engloba de creches a universidades, da rede estadual e municipal, e também serve como recomendação às entidades privadas.

Na primeira etapa da retomada das aulas, as atividades voltam com 35% dos estudantes. Depois 70%, até chegar à 100%. Os protocolos englobam distanciamento entre os alunos, monitoramento das condições de saúde e protocolos de higienização dos ambientes escolares.

Como condição para o início das aulas com 35% dos alunos, o governo do estado estabeleceu que o município deverá estar na fase 3 de flexibilização da quarentena. Para avançar para 75% de alunos presenciais, apenas quando a cidade estiver na fase 4.

Segundo o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares, a suspensão das aulas presenciais (que começou em março) por conta da pandemia do novo coronavírus atingiu 13,3 milhões de estudantes e 1 milhão de profissionais da educação.

“Desde que se preserve algo que é uma regra de ouro, o distanciamento de 1,5 metro, poderá voltar na primeira etapa até 35%. É um percentual [com] que conseguimos cumprir os protocolos, conseguimos fazer um atendimento educacional importante e também processos pedagógicos de preparação”, afirmou Soares.

A educação complementar terá regras específicas, segundo ele, de acordo com o Plano São Paulo de afrouxamento da quarentena em São Paulo.

Segundo o governo, será necessária ter todas as diretorias regionais de saúde do estado na fase amarela (a terceira) da reabertura da economia por 28 dias para que a retomada das aulas comecem. Não haverá retorno localizado no caso da educação, uma vez que o setor causa grande deslocamento de pessoas entre as diferentes regiões do estado.

Para a segunda fase do retorno, 60% das regiões precisa estar na etapa verde da flexibilização da quarentena por mais 14 dias e, para a última etapa da retomada das escolas, 80% das regiões precisam se estar nessa situação.

“Se uma região porventura regredir […], nós vamos tratar a exceção naquela região, mantendo o estado aberto”, afirmou Soares.

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