Carine Corrêa
Um grande susto. Foi assim que Irmã Casimira que reside no Imaculado Coração de Maria, a Casa das Freiras situada na Rua 10 do bairro Santana definiu os momentos de pânico com o balão que caiu no condomínio religioso na noite de quinta-feira, dia 20 de novembro.
Carregado com seiscentos explosivos, o balão caiu por volta das 22h. Quem avistou primeiro foi uma enfermeira que presta cuidados a uma freira doente. “Assim que ela viu o balão caindo e pegando fogo, chamou as outras irmãs. Viemos correndo para apagar o fogo”, conta Irmã Casimira.
A Polícia Ambiental e a Polícia Militar atenderam a ocorrência. O soldado Vergel da Polícia reforça que soltar balões é crime ambiental, previsto no artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais 9605/48. “Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”, diz a lei.