O armador-ala rio-clarense Caio Pacheco está entre os convocados de Cristiano Grama / Imagem: Jato Foto

Matheus Pezzotti

Há quatro anos no Nosso Clube, Caio se apresenta na seleção no dia 23 de maio. Treinos serão em RC / Imagem: Jato Foto
Há quatro anos no Nosso Clube, Caio se apresenta na seleção no dia 23 de maio. Treinos serão em RC / Imagem: Jato Foto

Seguindo os passos do pai, Caio Pacheco vem galgando se firmar como jogador profissional de basquete. E para dar um estímulo nesta trilha, o armador-ala foi convocado para a seleção brasileira Sub-16, que disputará a Copa América, na Argentina, em junho.

“Estou muito feliz. É um sentimento de recompensa por tudo que eu fiz e treinei até hoje e agora é continuar treinando para me manter na seleção”, afirma.

Ao todo, 20 garotos vão se apresentar ao técnico Cristiano Grama no dia 23 de maio, quando terão início os treinamentos, em Rio Claro, até o dia 08 de junho. Destes, apenas 12 seguirão para a Argentina.

“Conheço alguns atletas, isso pode me ajudar na adaptação, mas estou indo lá para treinar e ficar na seleção e não para fazer amizade. Facilita por estar perto de casa, mas não vou ficar com minha família, e sim, no hotel com a delegação. Frio na barriga sempre tem, mas estou confiante, porque estou treinando muito para conseguir minha vaga”, acrescenta.

Caio jogou dos 9 aos 12 anos em Rio Claro e está no Nosso Clube, de Limeira, há quatro anos e conquistou seis títulos da Associação Regional de Basquete (ARB), sendo dois pelo time rio-clarense e quatro por Limeira, foi três vezes vice do Sul-Americano e duas vezes vice do Estado, também pela equipe limeirense. No começo, viajava de carona com outros garotos, mas há dois anos, viaja todos os dias de ônibus para Limeira para treinar, com todas as despesas pagas e treina com a sua categoria (Sub-16) e com a Sub-17, além de realizar treinos físicos na academia.

Filho de Álvaro Pacheco, que fez história em Rio Claro, Caio tem em casa, o melhor exemplo e guia para seguir carreira no esporte.

“É muito bom ter ele em casa. Ele me dá muitas dicas. Converso com ele sobre tudo. Ele sempre me ajuda. Eu penso que NBA está muito distante. Nada é impossível, mas tem um caminho longo. Só fui convocado, isso é bom, mas tenho que ficar entre os 12 melhores. Eu sempre fui muito humilde e meu pai é minha cabeça, me ajuda muito, me acalma. O negócio é treinar para um dia buscar os objetivos”, finaliza.

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