Os vereadores Moisés Marques (PL) e Paulo Guedes (PP) durante a sessão ordinária dessa segunda-feira (26), na Câmara

Câmara Municipal votou e arquivou os pedidos de investigações isoladas contra Paulo Guedes e contra Moisés Marques após episódio de agressão na semana passada

A Câmara Municipal de Rio Claro arquivou na noite dessa segunda-feira (26) dois pedidos de abertura de comissão processante para investigar, isoladamente, os vereadores Paulo Guedes (PP) e Moisés Marques (PL) que, se assim concluídas, poderiam levar à perda do mandato de ambos. Na semana passada, uma confusão terminou com Moisés agredido fisicamente por Paulo e PL e União Brasil pediram a cassação do mandato do progressista. Paulo, por sua vez, também fez acusações contra Marques e seu partido representou pedindo sua cassação.

Contra Paulo

O pedido de investigação partiu do PL, do qual Moisés é líder da bancada, e do União Brasil, partido presidido por Rodrigo Guedes – sobrinho de Paulo. No documento, os partidos afirmam que Paulo Guedes agiu com falta de decoro e ética parlamentar de violação grave ao agredir Moisés com “dois socos no rosto, dentro do Plenário”, agressão essa gravada pelos circuitos internos da Câmara Municipal e, em partes, pelo Jornal Cidade. Considerando o regimento interno, alega o pedido, Paulo deveria ser investigado para que seu mandato fosse cassado. Em seguida, Paulo teve cinco minutos para se explicar na tribuna, confira abaixo a fala na íntegra.

Contra Moisés

Já a representação contra Moisés Marques (PL) partiu do Partido Progressistas, que é a legenda o qual Paulo é filiado. O documento alega que Moisés cometeu infrações político-administrativas e durante a sessão da semana passada gerou confusões e tumultos, desrespeitando o regimento interno. Também, que o parlamentar causou discussões, sendo incompatível com o decoro. Que ao Paulo tentar acalmar Moisés ao término da sessão, foi agredido verbalmente a si e para sua família. “Causou a reação de Paulo, com soco ao mesmo, mas tudo em função do comportamento hostil e de desrespeito de Moisés”, alega-se. Moisés também se defendeu na tribuna em seguida, confira abaixo na íntegra.

Arquivamento

Primeiro foi votada a abertura de investigação contra Paulo. Apenas Moisés, Val Demarchi (PL) e Sivaldo Faísca (PL) foram favoráveis. Os demais presentes, contrários. Rodrigo Guedes não pôde votar, pois foi um dos autores do pedido de investigação pelo União Brasil.

Depois, foi votada a abertura da comissão processante contra Moisés. Votaram a favor, além de Paulo, também Adriano La Torre (PP) e Julinho Lopes (PP). Os demais presentes, também contrários.

Rafael Andreeta (Republicanos), que esteve na sessão da semana passada e se envolveu na confusão com Moisés, não compareceu na sessão de ontem. Assista à transmissão completa no facebook.com/jcrioclaro.

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