(Foto: Jornal Cidade)

Sem comparecer na primeira reunião realizada pelos vereadores, empresa do transporte público coletivo novamente é alvo de questionamentos no Legislativo

A Câmara Municipal organizou para a próxima segunda-feira (13) uma nova reunião para se debater a prestação do serviço de transporte público coletivo na cidade. Semanas atrás, a empresa Sou Rio Claro, nova concessionária do setor, foi chamada, mas não apareceu. Mas, na sessão de segunda (6), o vereador Irander Augusto (Republicanos) fez novas críticas ao serviço que está sendo prestado desde o final de dezembro com a concessão.

“A coisa só funciona quando pega no pé, infelizmente. Um motorista do ônibus me parou e pediu ajuda. Foi feita uma reunião aqui e acabou em pizza, não aconteceu nada. (…) Tem muita gente perdendo consulta, horários de escola. Não dá para aguentar esse tipo de coisa”, afirmou o parlamentar.

Demais vereadores também se queixaram dos problemas recorrentes e falta de respostas, como Carol Gomes (Podemos), Hernani Leonhardt (MDB), Paulo Guedes (PP), Julinho Lopes (PP), Serginho Carnevale (PSD), Alessandro Almeida (PSD) e Rafael Andreeta (Republicanos). Diante de tantos questionamentos, a Câmara Municipal decidiu realizar essa nova reunião no plenário e a empresa Sou Rio Claro está novamente sendo chamada para prestar esclarecimentos.

Dessa vez, porém, também estão sendo chamados motoristas da empresa, o sindicato da categoria, a Secretaria Municipal de Justiça e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Na última reunião, inclusive, o titular da Mobilidade, secretário Luiz Luz, afirmou que uma investigação está em andamento na Prefeitura de Rio Claro para apurar a conduta dos próprios condutores dos ônibus.

“Algumas atitudes de motoristas estão levantando ‘alguma lebre’. A gente está investigando, colocando pessoas nossas dentro do ônibus para andar e indagam os motoristas do ‘por que atrasa tanto?’. E o motorista fala ‘reclama bastante lá, quem sabe não troca a empresa’. Isso é uma atitude de quem não quer ficar”, afirmou Luiz Luz. “Não é normal, estamos há muito tempo e nunca ocorreu tanta reclamação em tão pouco tempo”, acrescentou na audiência anterior.

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