Carine Corrêa
Está ocorrendo durante esta terça-feira (5), o julgamento do réu Vail Chagas, acusado de matar sua esposa, Áurea Gentil Brasileira Chagas, em outubro de 2009. Chagas e o filho Rogério, que constava como testemunha, não compareceram ao Tribunal do Júri.
A defesa, representada pelo advogado Edmundo Canavezzi, trabalha com legítima defesa e diz que no dia do assassinato de Áurea ela estava motivada a matar o marido.
Durante seu discurso, o advogado argumentou que uma das evidências que comprovam a defesa é o disparo que atingiu Áurea na cabeça. “O trajeto da bala comprova que ele reagiu deitado, na tentativa de se proteger. Ela estava apavorada, queria ficar com os bens e dinheiro e por isso planejou matá-lo “, relatou ao júri.
A Promotora Titular, Maria Claudia Cruz de Oliveira, baseia sua condenação nos termos da denúncia. “Áurea não atirou contra Vail, como diz a defesa. Todos os disparos foram efetuados por ele”, disse à reportagem.
A reportagem do JC está acompanhando o julgamento. A previsão é que a decisão do Júri seja anunciada às 17h.
ABSOLVIÇÃO
O julgamento terminou antes do previsto. O ex-policial Vail Chagas foi absolvido por legítima defesa com 4 votos a 3. (Atualizado às 16h37)
A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC nesta quarta-feira (6).