A família de Pedro de Oliveira, 76 anos, que faleceu há alguns dias em Rio Claro, contesta o protocolo de sepultamento do idoso e as informações que a Fundação Municipal de Saúde repassou quanto à causa da morte. Isto porque, de acordo com os familiares, o senhor Pedro ficou cerca de uma semana internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida 29, onde foram registradas algumas condições médicas diferentes, como infecção de urina, entre outras.
Diante do repentino agravamento da saúde do idoso, precisou-se da sua transferência para o Pronto Socorro Municipal Integrado (PSMI). Sem avisar a família que o encaminhamento ocorreu, no momento em que os sobrinhos chegaram à unidade, foram informados da morte do paciente e que a morte teria ocorrido no trajeto.
A família informa que o médico que atendeu no PSMI não soube indicar a causa do óbito e, ainda, que foram impedidos de ver o corpo do idoso. O profissional médico teria indicado suposto problema respiratório do paciente e que, diante disso, ele seria suspeito de coronavírus, algo que em momento algum foi suposto aos familiares. O sepultamento ocorreu sem velório e os parentes questionam todo o protocolo da saúde pública.
Fundação
A reportagem do JC fez todos os questionamentos à Fundação Municipal de Saúde, que se limitou a declarar que irá verificar as circunstâncias da reclamação.