Lucas Calore
Não é novidade que há centenas, talvez milhares de terrenos abandonados espalhados pelo município de Rio Claro. Muitos deles acabam servindo para acumular mato alto e lixo.
Na Vila Indaiá, por exemplo, a situação é mais complicada. Na Avenida 10-A, próximo da Avenida Ulysses Guimarães, um antigo terreno, que antes era usado por uma igreja evangélica, hoje virou um cemitério de carros velhos a céu aberto.
A denúncia é feita por um leitor do JC que mora naquela região. Luís Augusto e sua esposa contraíram dengue no ano passado e acreditam que os mosquitos proliferam naquele terreno.
O mato está alto e há materiais espalhados também, o que pode fazer com que haja acúmulo de água parada. O morador acredita que a situação está dessa forma há pelo menos um ano, o que causa apreensão na vizinhança.
Ações da Prefeitura
A reportagem do Jornal Cidade entrou em contato com a Prefeitura de Rio Claro nessa sexta-feira (8) para apurar a situação. Em nota, a assessoria de imprensa da administração municipal afirmou que, com relação a supostos criadouros do mosquito Aedes aegypti, a Fundação Municipal de Saúde fará a verificação do local.
Se o terreno estiver aberto, a equipe de combate à dengue do município entra imediatamente no imóvel, procura por criadouros e, se necessário, utiliza larvicidas. Já a manutenção, limpeza e segurança dos terrenos particulares é de responsabilidade dos proprietários.
Ações da Guarda Civil
Em geral, a Guarda Civil Municipal faz o recolhimento de carros abandonados nas vias e áreas públicas de Rio Claro. Este tipo de procedimento envolve investigação e levantamento de documentações e procura do proprietário desses veículos.
No caso de terrenos particulares, a Guarda Civil, se acionada pela população, pode solicitar que o proprietário tome providências. Para relatar possíveis criadouros do Aedes aegypti, a comunidade deve ligar para a linha 156. Já solicitações à Guarda Civil podem ser feitas 24 horas pela linha 153.