PAIXÃO: Chape cultivou imensa torcida ao longo de sua trajetória (Foto: AlcaldiadeMed)

Favari Filho

PAIXÃO: Chape cultivou imensa torcida ao longo de sua trajetória (Foto: AlcaldiadeMed)
PAIXÃO: Chape cultivou imensa torcida ao longo de sua trajetória (Foto: AlcaldiadeMed)

Rio Claro/Chapecó. Muito semelhante à Cidade Azul – fundada em 9 de dezembro de 1830 [cento e oitenta e cinco anos] cuja área total soma 498,422 km²; o índice de Desenvolvimento Humano [IDH] figura na 34ª colocação nacional; e o Produto Interno Bruto [PIB] 104º melhor do País – a Capital do Oeste [fundada em 25 de agosto de 1917 (noventa e nove anos)] contabiliza 626.060 km² de área total; o 67º maior IDH; e o 127º melhor PIB do Brasil.

À parte as semelhanças numéricas, ambas as cidades também foram urbanizadas de forma quadriculada, porém, no que diz respeito ao futebol, Chapecó construiu um clube que ganhou notoriedade nacional dentro das quatro linhas – e não apenas devido à tragédia ocorrida esta semana que dizimou parte considerável do escrete que disputou com o Palmeiras no último domingo (27) o Campeonato Brasileiro e que seguia para Medellín, na Colômbia, para a decisão da Copa Sul-Americana.

A Associação Chapecoense de Futebol [ACF] é um clube sediado em Chapecó, Santa Catarina, fundado em 10 de maio de 1973.

O Caderno de Esportes questionou a diretoria das duas agremiações representantes futebolísticas da terra de Ulysses Guimarães, o Rio Claro Futebol Clube e o Velo Clube, sobre quais os fatores que, em suas opiniões, influenciaram a ascensão da Chape [como, por exemplo, apoio de empresas e do poder público local] e se acreditam que com um time apenas ficaria mais fácil angariar recursos para seguir adiante e, assim, aumentar a torcida no estádio como acontecia nos jogos da Chapecoense.

As questões foram as mesmas para ambas, entretanto, até o fechamento desta edição, a diretoria do Galo Azul não enviou resposta à reportagem; já a do Galo Vermelho enfatizou: “não temos conhecimento de que forma foi a ascensão da Chapecoense e o tipo de suporte que recebeu; não acreditamos que [apenas com um clube] facilitaria – vide o exemplo do nosso basquete, que ficou sem apoio para seguir e não tinha concorrência”. Quanto ao possível aumento no número de torcedores nas arquibancadas, finalizou: “não acreditamos”.

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