Adriel Arvolea
De 1º de janeiro a 10 de dezembro de 2012, foram registrados 222 casos de dengue em Rio Claro. No mesmo período de 2013, as ocorrências saltaram para 1.131, ou seja, aumentaram em cinquenta vezes, segundo levantamento da Vigilância Epidemiológica (V.E.). Frente ao quadro do último ano, a cidade registrou epidemia pulverizada com casos simultâneos em 20 bairros.
Relatório que aponta o índice de infestação de dengue teve no mês de outubro um padrão satisfatório, porém o período, ainda, era de seca. Com o período de chuvas registrado nos últimos dias, torna-se necessário o alerta à população sobre a necessidade de evitar criadouros de mosquito da doença. Em 2014, de 1º de janeiro a 11 de março, boletim da Vigilância Epidemiológica confirma 16 casos de dengue.
Apesar dos números, a doença é fácil de prevenir. O complicado é convencer a população sobre as medidas necessárias que precisam ser de iniciativa da própria pessoa, como manter os quintais e vasilhas sem o acúmulo de água, lixo, entre outros mecanismos de proliferação do mosquito. É preciso permitir que as equipes de saúde pública vistoriem os locais com possibilidade de formação de criadouros, reforça a Vigilância.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Fundação Municipal de Saúde, vem desenvolvendo várias frentes de conscientização, mas os munícipes devem tomar os cuidados necessários para evitar que a água se acumule em calhas, canos, vasos, pneus, entre outros locais.
Ao longo do ano, são feitos mutirões, tratamento de pontos estratégicos e vistorias de imóveis com grande circulação de pessoas e materiais que possam acumular água. Já o Departamento de Informação, Educação e Comunicação realiza palestras, distribuição de folhetos e cartazes informativos por toda a comunidade.
