A Companhia Éxciton convida o público a prestigiar o espetáculo “[Insira o seu título aqui]”, no Centro Cultural Roberto Palmari, nesta quarta-feira (8), às 21h. A entrada é gratuita.

O espetáculo leva o espectador a pensar e discutir a respeito do tema liberdade e sua relação com os privilégios. “Qualquer cidadão deveria ter o direito de andar por aí sem medo, de ter as mesmas oportunidades de estudar e trabalhar, de não ser julgado pela sua raça ou gênero, de amar quem tem vontade e de mostrar isso sem medo”, destaca a Cia.

“Nosso ponto de partida se deu com o tema liberdade e depois nos esbarramos nos privilégios, pois talvez ambos andem de mãos entrelaçadas. De fato, estamos inseridos em uma sociedade que, muitas vezes, nos cega para o que nos é de direito e nos deixa alienados sobre inúmeras questões”, completa.

A montagem propõe, ainda, a reflexão sobre a ideia de que as pessoas são obrigadas a aceitar tudo o que é dito mesmo que tal coisa seja um absurdo. Sofrem opressões que mudam a perspectiva pessoal, colocando-as em posições de guerra contra as outras, tendo os seus sonhos, desejos e ideias arrancados de si.

Na abertura deste diálogo por meio da arte e cultura, a Cia. Éxciton é um projeto de extensão da Unesp Rio Claro que busca a extensão universitária de forma concreta por meio de aulas abertas oferecidas ao longo do ano, com diversas modalidades de dança, arte e expressão.

O projeto existe desde 1994 e dentre os integrantes estão universitários e pessoas da comunidade, que se organizam na companhia por meio de autogestão. Anualmente, é apresentado um espetáculo à cidade e o deste ano traz a temática de liberdade e indagações considerando a sociedade atual e a sua influência sobre as ações pessoais.

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Serviço

Evento: espetáculo “[Insira o seu título aqui]”

Dia: 8 de novembro

Horário: 21h

Local: Centro Cultural Roberto Palmari

Entrada gratuita

Ônibus gratuito com saída da Unesp nos seguintes horários: 20h15, 20h30 e 20h45

Discussão

“Nós somos obrigados a aceitar tudo o que nos falam mesmo que tal coisa seja um absurdo. Sofremos opressões que mudam a nossa perspectiva, nos colocam em posições de guerra contra o outro, temos nossos sonhos, desejos e ideias arrancados sem percebermos”.