Eunice Camargo é proprietária de uma loja há seis anos na Rua 5 entre as avenidas 4 e 6, área central de Rio Claro. Nesse tempo ela conta que o comércio foi alvo de criminosos por cinco vezes, sendo que nessa última semana ela recebeu a ‘visita indesejada’ por duas vezes: “A loja teve os vidros estourados e roupas, perfumes e dinheiro saqueados. O prejuízo total foi de 6 mil reais com vidros e grades, e 15 mil em mercadorias”, relata a vítima.
Eunice conta também que depois destas duas ações chegou a dormir no comércio com o marido e que os criminosos tentaram abrir a porta de aço com uma barra de ferro, mas como viram a movimentação dos proprietários, fugiram: “O sentimento é de falta de proteção, revolta porque trabalhamos arduamente para termos tudo levado em minutos. Eu acredito que deveria haver mais viaturas e policiais nas ruas, é difícil ver passando aqui pela loja”.
O caso da comerciante se assemelha aos outros na área central. Ações criminosas têm acontecido com frequência.
Procurado, o comando do 37º BPM/I informou que o problema chegou ao seu conhecimento e agradece as pessoas que registraram os incidentes, pois é muito importante o registro das ocorrências, para que haja o mapeamento da criminalidade e direcionamento do policiamento. A nota ainda diz: “Com intuito de prevenir mais incidentes informamos que ampliamos nossas ações ostensivas na região com o emprego de viaturas ostensivas 4 rodas bem como o apoio de viaturas 2 rodas. Também foi criado um grupo de Vizinhança Solidária na área comercial que facilitará a comunicação entre os comerciantes atuando na identificação de indivíduos com imagens e dados que chegarão com maior agilidade ao nosso conhecimento. Além disso, seria interessante que os comerciantes que puderem instalem equipamentos de segurança, isto é um fator que além de atuar preventivamente ajuda na identificação de pessoas suspeitas. E é muito importante que os comerciantes orientem seus funcionários para ficarem atentos às movimentações estranhas e, se notarem a presença de pessoas em atitudes suspeitas, ligarem para o telefone 190 da Polícia Militar e, em caso de denúncias, o 181 Disque-Denúncia”.