Imagem do vírus da Covid-19 visualizado em um microscópio eletrônico.

Folhapress

O comitê científico que assessora o Governo de São Paulo no combate à epidemia da Covid-19 já começa a discutir quando a doença atingirá um piso de casos, internações e mortes no estado a partir do qual os índices não mais sofrerão queda significativa. Ou seja, em que patamares ela se estabilizará, passando a fazer parte da vida da população como diversas outras enfermidades que não conseguem ser erradicadas.

Com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em praticamente todos os ambientes e a vida voltando ao normal, os índices ainda seguem apresentando ligeira queda.

A média diária de casos, que na primeira semana de fevereiro chegou a 14.542, chegou nesta semana a 5.114 -uma baixa de 16,3% em relação à semana passada.

A média de 1.521 internações diárias do fim de janeiro e começo de fevereiro caiu agora para 165 -baixa de 15,7% se comparada à semana anterior. E 32 pessoas em média ainda morrem por dia em São Paulo de Covid-19 -número que precisa ser lamentado, mas, ainda assim, 40,7% menor do que a média da semana anterior- e muito abaixo da média de 272 mortes diárias registradas em meados de fevereiro.

Já a ocupação de UTIs chegou a 20% no estado de São Paulo, com 513 pacientes para 2.593 leitos. E a de enfermaria, a 16%, com 883 pacientes para 5.646 leitos.

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