Adriel Arvolea
Após crescimento na geração de empregos, o setor da construção civil registrou o pior resultado do ano no mês de junho. De acordo com levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, 200 trabalhadores foram demitidos ante 99 contratados. O saldo negativo é de 101 postos de trabalho.
O resultou influenciou o desempenho do primeiro semestre do ano. De janeiro a junho, foram registradas 644 admissões e 700 demissões, com saldo negativo de 56 vagas. Maio, por exemplo, fechou com saldo positivo de 56 postos de trabalho; abril, 15; janeiro, 58. Os meses de fevereiro e março fecharam com -36 e -44, respectivamente.
Junho foi o pior mês do ano com saldo negativo de 101 postos de trabalho em Rio Claro, conforme levantamento do Caged
Os números verificados em junho no município seguem tendência nacional. Com exceção da Agropecuária e Administração Pública, os demais setores apresentaram redução no País: Construção Civil, com -8.963 postos (-0,40%), Indústria de Transformação, com -7.887 postos (-0,11%), Serviços, com -7.273 postos (-0,04%), e Comércio, com -2.747 postos (-0,03%).
No entanto, o Brasil fechou o mês de junho com novo saldo positivo na criação de empregos. Foram abertos 9.821 postos de trabalho em todo o país – uma variação de +0,03% em relação ao estoque do mês anterior. Esta foi a terceira expansão consecutiva e a quarta registrada este ano, segundo dados do Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho, em Brasília. “Este resultado confirma, mais uma vez, a tendência de recuperação gradual do mercado de trabalho do Brasil”, comentou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O resultado de junho reflete a diferença entre 1.181.930 admissões e 1.172.109 desligamentos. No acumulado do ano, o crescimento chega a 67.358 vagas abertas, representando expansão de 0,18% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Em igual período de 2016, o saldo foi negativo em -531.765.