Moradora da área central, Virlaine Gallo Cirino procurou a reportagem do JC e afirmou que levou um susto ao receber a conta de água deste mês: “Sempre mantivemos um valor praticamente constante mas desta vez veio dobrado, o que realmente deu muita diferença sem termos de fato feito mudanças em nossa rotina para que isso acontecesse”.

Assim como o de Virlaine, outros relatos chegaram até a reportagem, que procurou o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) que enviou a seguinte resposta: “No início da pandemia, seguindo orientações de resoluções da Agência Reguladora (Ares-PCJ), o Daae deixou de fazer a leitura nos imóveis que não estão padronizados, ou seja, naqueles que, para serem realizadas as leituras dos hidrômetros, é necessário entrar nos imóveis. Essa medida foi tomada como forma de evitar o contágio pelo novo coronavírus e resguardar a saúde tanto dos leituristas, como dos consumidores.

Desse modo, também seguindo resoluções da Ares-PCJ, o Daae cobrou, por meses, apenas a média do consumo, o que em alguns casos foi menor do que o consumo real, dando a falsa impressão de que o consumidor estava economizando tanto no consumo, quanto na fatura. Com o retorno das leituras, em alguns casos, o consumo está maior do que a média que estava sendo cobrada.

Nesses casos pontuais, o Daae orienta que o único meio para resolver qualquer problema relacionado com as faturas ou fornecimento de água é procurando a autarquia, através da sua Central de Atendimento, pelo telefone 0800-505-5200. Dessa forma, o Daae fica sabendo do ocorrido e analisa o caso para resolver a situação da melhor maneira possível para o consumidor, sempre de acordo com o que regem as resoluções da Agência Reguladora (Ares-PCJ)”.

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