Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa
Transparência. Esta foi a palavra de ordem para os convidados do programa Na Roça em relação as famigeradas subvenções sociais a entidades de assistência social, cultural, saúde e esportiva. Este ano, os repasses com origem diversa (desde dinheiro municipal, estadual a federal) ultrapassaram a casa dos R$ 16 milhões.
Para o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Luiz Carlos Lauriano Jardim, é importante que a população tenha conhecimento que os repasses para auxiliar as entidades são de longa data. “Isso não é coisa deste prefeito. Estes repasses existem desde que me conheço por gente. Outra informação, é que boa parte do dinheiro repassado, é oriundo de fundos constituídos com recursos deduzidos do imposto de renda. Todas as entidades sociais, a qual estou mais ligado, prestam contas”, lembrou Jardim.
Para Vagner Baungartner (PSDB), o ideal seria que a prefeitura investisse mais nas entidades. “Quero que me cite uma instituição social que não prestou contas? O ideal era que a Mãe Preta tivesse aula de violão e em outros bairros. O problema são os gastos desnecessários, como o destinado para custear a Câmara Municipal. Vamos fazer o seguinte: pegar o dinheiro da Câmara e repassar para custear estes projetos e deixar o Legislativo com 1%?. Boa parte deste pessoal são voluntários abnegados que até pagam para trabalhar em instituições da cidade. Se fosse pela prefeitura a burocracia e os custos seriam mais elevados”, opinou.
Para o vereador Anderson Christofoletti (PMDB), o município deveria criar uma procuradoria especial para analisar a prestação de contas das entidades. “Vou continuar fiscalizando, pois além do serviço, o povo quer transparência e saber o que anda sendo feito com este recurso”, opinou ao citar as participações de ouvintes e o resultado da enquete no Portal JC.