Sidney Navas
Quem se acostumou a praticar atividades físicas na região da Rua 3-A até o final da Avenida Brasil está com medo das investidas dos marginais, que aumentaram nos últimos dias, conforme relatos postados nas redes sociais por parte de alguns munícipes que frequentam o local.
Aquela região abriga ainda uma ciclofaixa, uma acadêmia ao ar livre e uma generosa área de lazer, o que inevitavelmente acaba atraindo a população em geral, principalmente no começo da manhã e final da tarde. Pelo visto a bandidagem também parece ‘estar de olho’ na concentração de pessoas e já roubou algumas bicicletas e aparelhos de telefonia celular dos ciclistas e de pedestres.
A sensação é de insegurança e muitos preferem andar em grupo numa tentativa de inibir os larápios, mas isso nem sempre estaria dando certo. A estudante Mônica Barreto Cruz frisa que abandonou o hábito de caminhar por lá. “O movimento aqui é grande, mas me disseram que mesmo assim os roubos acontecem”, diz a jovem. Ricardo Bueno Júnior também explica que nunca foi assaltado, mas que já soube de relatos de pessoas que não tiveram a mesma sorte que a dele. “Os marginais atacam principalmente os mais vulneráveis, como aqueles que caminham sozinhos ou as mulheres e idosos”, confirma o homem.
O comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Wlademir Walter, esclarece que o policiamento é reforçado nas regiões mais vulneráveis e com um grande fluxo de pessoas, como aquela, por exemplo, mas que infelizmente isso nem sempre surte o efeito desejado. “Quando a GM está presente, os roubos dificilmente ocorrem, não só lá como em outros bairros. O problema é que os guardas civis são acionados para atender as mais diversas ocorrências e não podem reforçar o policiamento em toda aquela extensão durante muito tempo. Claro que isso seria o ideal, mas não tenho ferramentas suficientes para tal”, finaliza o comandante.