Conforme a nova tabela de tarifa total, a faixa de consumo mínimo de água em residências passa ao valor de R$ 59,26 mensais

A Câmara Municipal determinou na noite de ontem (4) convocar para a quinta-feira (14) da próxima semana o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro e representantes da Ares-PCJ para que expliquem o reajuste na conta de água do município a partir de outubro. Conforme o JC revelou na semana passada, o aumento será de 7,14%. A convocação foi um pedido do presidente da Comissão de Administração Pública, Hernani Leonhardt (MDB), após manifestação do vereador Rafael Andreeta (sem partido), que afirmou que acionará novamente o Ministério Público contra esse aumento anunciado pela Prefeitura.

“Vou procurar a Promotoria. O Daae já decretou aumento, vamos levar para o Ministério Público. Quanto é o salário mínimo hoje? Vejo também aumento de energia elétrica, que não tem nada a ver com a Prefeitura, mais uma pancada. Se você tem mais aluguel para pagar, como vai fazer para comer? Como vai reajustar uma coisa que não tem como?”, disse Andreeta. Leonhardt aproveitou para criticar Sergio Ferreira, superintendente do Daae. “Onde ele chegou nessa porcentagem? É um absurdo. Quero que dessa vez ele não invente viagem, aqui estamos para fiscalizar”, afirmou.

Julio Lopes (PP) lembrou que a Ares-PCJ é quem faz os cálculos. “Não só de Rio Claro, mas de todas as cidades da região. A Ares tem que estar junto e por toda explicação juntamente com o Sergio”, afirmou. A Prefeitura de Rio Claro, através do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), publicou decreto na quinta-feira (31) em que autoriza o reajuste de 7,14% na tarifa de água e esgoto no município a partir de outubro, conforme resolução proposta pela Ares-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) a pedido do poder público. Uma reunião realizada na quarta (30) pelo Conselho de Regulação e Controle Social do município deu anuência ao aumento.