A coleta dos peixes está sendo executada por meio de botes e barcos

Até o domingo (21) já haviam sido retiradas 66 toneladas de peixes mortos no rio Piracicaba

Em entrevista ao Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan News nesta segunda-feira (22) a secretária municipal de Governo de Piracicaba, Tássia Espego Pires, falou sobre a operação para retirada dos peixes mortos no rio Piracicaba e nas lagoas do Tanquã, tradicional bairro de pescadores no vizinho município. Até o domingo (21) já haviam sido retiradas 66 toneladas de peixes mortos e os especialistas analisam que a recuperação completa do meio ambiente na região pode demorar entre dez e vinte anos. “É muito triste, quando a gente vê de perto, pior ainda. Chegou agora no Tanquã, que é uma área de preservação ambiental (…) mexe com todo o ecossistema”.

Tássia em entrevista à rádio Jovem Pan News Rio Claro

A secretária também falou sobre outras consequências da poluição das águas, porque pássaros e animais também são afetados. Além disto, existem também as famílias que vivem da pesca na região. A prefeitura agora estuda meios para amparar as famílias até que possam retomar as atividades.

De acordo com a Cetesb, houve despejo pela Usina São José no córrego Tijuco Preto. A multa foi estipulada em R$ 18 milhões, mas ainda não se sabe qual o valor dos recursos que serão utilizados para a recuperação da região. Até o momento, a hipótese de que as águas foram afetadas por uma espécie de “melaço” junto com outro tipo de resíduo que seriam derivados da lavagem dos tanques da usina. Confira a entrevista logo abaixo: