Feira do Produtor acontece às terças e sextas no antigo Espaço Livre da Vila Martins, em Rio Claro. Foto: Divulgação/PMRC

Nas redes sociais, feirantes alertam sobre queda no movimento de consumidores no evento que já teve casa cheia no passado

Assim como em outras atividades do comércio e do setor de serviços, a pandemia da Covid-19 também afetou gravemente a Feira do Produtor, que acontece às terças e sextas no antigo Espaço Livre da Vila Martins, em Rio Claro. O problema é que, mesmo após o fim do isolamento, o público não voltou a frequentar a feira, deixando produtores rurais e empreendedores em situação preocupante. “Depois da pandemia, parecia que iria voltar ao normal, durante algum tempo pós-pandemia até que dava movimento, mas de uns três meses para cá caiu drasticamente o movimento. Reduziu-se também o número de feirantes, não tendo retorno, eles não ficam, principalmente os que começaram há pouco tempo. Não tem movimento, eles pegam as coisas e não voltam mais”, relata Fernanda Ap. Spolador Vertini, presidente da comissão da feira. Segundo a coordenação, o número de feirantes caiu de 64 para 35.

Questionada sobre a crise, a prefeitura de Rio Claro respondeu que “A Secretaria Municipal de Agricultura proporciona apoio ininterrupto à operacionalização da feira. Após a eclosão da pandemia de Covid, observou-se uma significativa desistência de participantes do setor rural. Esta escassez de público advém, primordialmente, da perda de numerosos produtores rurais no período subsequente à crise sanitária. Anteriormente, o que atraía e se destacava na feira era a grande variedade de produtos rurais, oriundos da produção local e disponibilizados para comercialização no recinto. Segundo dados da prefeitura, atualmente, a Feira é constituída por 12 integrantes do setor de alimentação, 24 do segmento artesanal e 03 produtores rurais.

“Eu sou um tipo de gestor assim. É sim ou não na hora (…) Nós devemos fazer o que a população merece, ouvir e ter a resposta, não adianta empurrar com a barriga”.

Gino, prefeito de Santa Gertrudes, falando sobre os encontros com a população, onde já informa de imediato se a obra ou serviço solicitado é viável ou não, evitando “falsas promessas”.

Nova dupla

Em entrevista à Rádio Jovem Pan News na quinta-feira (21), o ex-prefeito Juninho da Padaria (que está no Patriota, mas já estuda mudança de partido) confirmou que vem mantendo diálogo com o vice-prefeito Rogério Guedes (PL, mas já de malas prontas para o União Brasil). Procurado por esta coluna, Guedes confirma e informa que os dois estão construindo um plano de trabalho para as eleições municipais de 2024. Para que a dupla saia do papel, no entanto, vai ser preciso que um dos dois aceite ser candidato a vice-prefeito, já que os dois se declaram pré-candidatos a prefeito no próximo ano.


Dúvidas

Alguns detalhes chamam a atenção na CPI do desmatamento no Mãe Preta instaurada na Câmara Municipal. O primeiro, o “delay” para que a denúncia fosse acatada pelos vereadores, ou seja, o intervalo entre o momento em que o caso veio a público, encaminhado à Promotoria de Justiça pelo geólogo e presidente do Psol, Vinícius Rodrigues, até o dia em que os vereadores resolveram “arregaçar as mangas”.

Curral

Outro ponto interessante, destacado por analistas da política de Rio Claro, é que a aversão ao vereador Moisés Marques, que culminou com o apoio para instaurar a comissão, vem do fato de que o parlamentar tem fama de invasor de território alheio, ou seja, contrariou o princípio arcaico que parece seguir firme na política. Fica de aviso pra quem vai pleitear vaga no Legislativo.

No batente

Pelo menos, o episódio todo vai levar à apuração do que aconteceu na área do Mãe Preta e gerou revolta entre os moradores da vizinhança. Porém, bem que essas providências poderiam acontecer sem a necessidade de serem desencadeadas por episódios de ofensas pessoais. Apenas como uma rotina dentro das obrigações dos vereadores, eleitos para legislar e fiscalizar.

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