Sidney Navas

SITUAÇÃO CRÍTICA: dados fornecidos pelas próprias autoridades revelam que o Distrito de Batovi contabiliza 10 novos casos de dengue apenas em janeiro
SITUAÇÃO CRÍTICA: dados fornecidos pelas próprias autoridades revelam que o Distrito de Batovi contabiliza 10 novos casos de dengue apenas em janeiro

Os moradores do pequeno Distrito de Batovi estão apreensivos e reclamam da grande quantidade de terrenos baldios existentes no local, que estariam servindo como criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Todo esse medo encontra uma justificativa, já que os números fornecidos pela assessoria de imprensa da Fundação Municipal de Saúde (FMS) trazem índices preocupantes em relação ao distrito. Segundo os dados oficiais, Rio Claro contabilizou somente em janeiro 55 novos casos da doença. Deste universo, 10 notificações ocorreram apenas em Batovi, ou seja, algo em torno de 20% do número total de casos.

A assistente administrativa Débora Cristina dos Santos fala que os focos estão por todos os lados, inclusive nas dependências da escola municipal e da antiga estação ferroviária. Ela, que já contraiu a doença quando morava no bairro Vila Alemã, há cerca de cinco anos, está aflita. “Pelos comentários que circulam por aqui, mais de 40 pessoas estariam doentes”, comenta. Odmar Veloso dos Santos também demonstra sua preocupação. “Moro em Batovi há 20 anos e nunca vi uma situação parecida como essa. Estamos receosos”, completa.

A prefeitura explica que na semana passada a equipe de combate à dengue esteve em Batovi realizando visitações e encontrando muitos criadouros do mosquito nas residências, e não nos terrenos baldios, conforme a alegação dos moradores.

Por conta do cenário encontrado, foi preciso a aplicação de larvicida e os munícipes receberam todas as orientações necessárias para coibir a proliferação dos criadouros nos quintais de suas casas. Os agentes de saúde observam que infelizmente estão encontrando muitos criadouros nas visitas feitas em RC.

O tempo seco foi extenso e propiciou à fêmea do mosquito depositar seus ovos. Com a chegada das chuvas, eles eclodem, gerando as larvas.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Notícias: