Favari Filho
Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, o cenário político já começa a ser construído e negociado na Cidade Azul. Nos últimos vinte e cinco anos, o município contou com apenas quatro prefeitos (Azil Brochini, Nevoeiro Junior, Claudio Di Mauro e Du Altimari), que intercalaram ou se sucederam representando duas frentes ideológicas (?) distintas.
Agora, porém, parece que novidades começam a ser construídas e, desde já, possíveis candidatos, agulha e linha nas mãos, começam a costurar o futuro das Eleições 2016.
Os prefeituráveis são muitos e todos têm até o mês de setembro para regularizar as suas situações com os partidos (filiar ou mudar de sigla) caso desejem disputar o pleito municipal. O Jornal Cidade realizou um levantamento de possíveis nomes que podem aparecer de agora em diante e ganhar a simpatia, ou não, dos rio-clarenses.
Para o bem ou para o mal, internamente a disputa já começou e os partidos seguem discutindo sobre as reais possibilidades de alguns candidatos a pré-candidatos de levarem a melhor e tencionar por mais quatro ou oito anos, para um lado ou para o outro (os mesmos de há um quarto de século), a conjuntura sócio-político-cultural de Rio Claro.
Adriana Nevoeiro
“Nunca tive pretensões e não sou filiada a nenhum partido. Tenho por Rio Claro um grande carinho. O município está sempre em meus planos e pelas vias democráticas posso avaliar se poderia de alguma forma ajudar a cidade e a sociedade.”
Agnelo Matos
“As pessoas esperam uma evolução de quem está na política e me sinto preparado. Fui vereador, presidente da Câmara, secretário de Habitação e venho tentando viabilizar o pleito, mas vai depender do PT e da aliança com os demais partidos.”
Aldo Demarchi
“Estou no DEM há muitos anos e não tenho nenhuma intenção de mudar de partido, acredito que em política é preciso ser coerente. Estou de plantão como sempre estive, caso haja necessidade estou à disposição para servir a cidade de Rio Claro.”
Américo Valdanha
“Existem três convites para concorrer ao pleito, um de um partido de média e outros dois de pequena representatividade federal. Há também a proposta para ser vice de um candidato que está despontando nas pesquisas locais, estamos analisando.”
Gustavo Perissinotto
“Sinceramente, não estou pensando nisso no momento, mesmo porque é assunto do grupo e precisa ser amadurecido. A minha possível candidatura ainda é prematura, pois não conversei com partidos sobre uma nova filiação, já que saí do PROS.”
João Walter
“Com certeza vou continuar no PSDB, partido em que me filiei há vinte anos. Quem vai decidir sobre as Eleições 2016 e se serei ou não candidato a prefeito ou a vice será o diretório municipal, por que aqui em nosso partido quem decide é a maioria.”
João Vieira
“Integro um grupo político e atual presidente do PMDB, partido que faço parte desde 1999, portanto acredito que a decisão para uma possível candidatura deve partir deste grupo, mas que atenda também aos anseios da população de Rio Claro.”
João Zaine
“Estou no PMDB há seis anos, agora a decisão para disputar um cargo executivo precisa ser discutida. Fico honrado em ter meu nome cotado, mas a decisão não é única, essa é uma construção coletiva, pois candidato sem apoio do grupo não faz sentido.”
Juninho da Padaria
“Tenho sentido o apoio por parte da população em meu nome como candidato a prefeito e acredito que faz parte do reconhecimento do trabalho. É obvio que tenho a intenção, mas estamos discutindo a ideia e amadurecendo sobre a viabilidade.”
Maria do Carmo
“Por enquanto não existe nada de concreto sobre o meu nome para candidata a prefeita, mesmo porque temos que decidir o assunto junto com o grupo e, até o momento, posso afirmar que não há nada definido. Hoje sou candidata a vereadora.”
Renato Di Matteo
“Devo seguir como presidente do PSB, agora quanto às eleições municipais de Rio Claro de 2016 o partido provavelmente vai se reunir em breve para indicar um candidato próprio, entretanto o nome será divulgado apenas no ano que vem.”
Ronald Penteado
“Penso em permanecer no PP. Acabei de assumir a presidência do partido e tenho apoio estadual do presidente Guilherme Mussi. Estou reestruturando a sigla e quanto às eleições temos pessoas que podem sim ser pré-candidatas a prefeito, inclusive eu.”
Sérgio Santoro
“Sou filiado desde 1980 e tive participação importante na eleição de Du Altimari. Não pensava na possibilidade até pouco tempo atrás, entretanto, com certeza vou brigar pela minha candidatura dentro do PMDB, para mim é uma questão de honra.”
Viégas Carneiro
“Sou presidente do PV e sinto que estou preparado para exercer o cargo, não digo nem que sim, nem que não. Porém, ainda não fiz uma avaliação pessoal, também não discutimos internamente com o partido e muito menos com o grupo político.”
Zé Renato
“Vou continuar no PMDB e não tenho pretensão nenhuma em ser candidato a prefeito, muito embora meu nome seja cogitado a todo momento. Como já disse, não é meu sonho de consumo, pertenço ao grupo com o qual tenho compromisso.”