Ramon Rossi
O prefeito de Araras Junior Franco (DEM) pediu para dobrar a fiscalização no comércio da cidade desde a última terça-feira (28). No município, o índice de isolamento bateu 48%, mas já tinha atingido a taxa máxima de 61%.
O objetivo da ação é evitar a aglomeração de pessoas, fazer com que os estabelecimentos cumpram o decreto municipal, que restringiu as atividades comerciais, além de conter a proliferação do Coronavírus (Covid-19). A ação conjunta contou com a participação de servidores do Departamento de Fiscalização Urbana e de guardas civis municipais.
Procurado pela reportagem do Jornal Cidade, o chefe do Executivo ararense disse que seu compromisso primordial é preservar vidas e toda atitude a ser tomada vai considerar, antes de qualquer coisa, a saúde da população.
“Preciso, mais do que nunca, que cada um faça a sua parte e tenha consciência do quanto é importante no combate ao novo Coronavírus. Somente com a união e a colaboração de todos vamos superar essa crise. Não alteramos nenhum decreto de quarenta. Portanto, não existem exceções para nenhum tipo de serviço no momento. Ou seja, precisamos ouvir os profissionais de saúde e ficar em casa, cuidando da gente e de quem a gente ama”, disse.
Medidas adotadas para conter a proliferação da Covid-19
No início deste mês, a Prefeitura de Araras lançou campanha para reforçar a divulgação sobre quais serviços e estabelecimentos comerciais estão autorizados a funcionar na cidade, de acordo com decreto municipal. As medidas foram adotadas pela administração municipal para conter a proliferação do novo coronavírus, causador da Covid-19.
Pelo decreto, estabelecimentos nas áreas financeira (bancos e casas lotéricas), saúde e higiene (hospitais, clínicas médicas, farmácias, entre outros), alimentação (sem consumo no local), abastecimento/transportes e manutenção, animais (alimentação e clínicas veterinárias), comunicação social (bancas de jornais, call center, empresas jornalísticas, entre outros) e construção civil (lojas de materiais de construção, elétrica e hidráulica e tintas) podem manter as atividades, desde que obedeçam a restrições de atendimento ao público e normas de higiene.
A Prefeitura reforça que os cuidados envolvem limitar o acesso a um indivíduo por família, limitar quantidade de clientes no estabelecimento, disponibilizar álcool gel aos clientes e funcionários, divulgar informações sobre a Covid-19 e medidas preventivas e intensificar ações de limpeza no local.
Já os serviços que estão temporariamente suspensos no município são comércio de forma geral (exceto os considerados essenciais), academias, salões de beleza e similares, mototaxis (permissão apenas para serviços de entrega), vendedores ambulantes e setor hoteleiro. Pizzarias, lanchonetes, bares, restaurantes e similares podem realizar apenas atendimento por delivery ou drive thru – não é permitido o acesso do público ao interior desses locais.
A proibição não se aplica às atividades internas dos estabelecimentos comerciais, bem como à realização de transações por meio de aplicativos, internet, telefone ou outros instrumentos similares e os serviços de entrega de mercadorias (delivery e drive thru).
As medidas de liberação e suspensão dos setores foram tomadas por meio da legislação municipal (Decretos 6.661, 6.662, 6.667 e 6.669/2020), estadual (Decreto 64.881/2020 e deliberações 2, 3, 4, 6 e 7 do Comitê Administrativo Extraordinário Covid-19) e federal (Decreto 10.282/2020).