Antonio Archangelo
Em assembleia com número reduzido de trabalhadores, realizada nessa quarta-feira (27), os servidores decidiram por uma manifestação na Câmara Municipal na próxima segunda-feira, contra o atraso no pagamento de horas extras; licenças e outras remunerações, devido à queda na arrecadação do Executivo.
Os argumentos apontavam que o Legislativo tem se comportado de forma omissa, no sentido pela fiscalização da prefeitura. Um manifesto também será confeccionado para explicar à população o que de fato está acontecendo em relação ao atraso no pagamento de alguns rendimentos aos servidores.
Na reunião, logo no início, o presidente do Sindicato Tu Reginato (PTB) chegou a debater com servidora que exigia a realização de paralisação de 24 horas já nesta quinta-feira (28), o clima tenso foi contido com discurso do diretor do Sindicato, Jean Scudeller, no sentido de evidenciar que boa parte dos 6 mil servidores municipais não aderiria a um movimento paradista, já que não são contemplados com horas extras. “O certo era todos os servidores estarem aqui, pois amanhã pode ser que atrase o salário deles”, disse.
De acordo com Reginato, em reunião com a prefeitura, o secretário de Finanças, Japyr Pimentel, teria dito que algumas medidas já estão sendo implementadas pela prefeitura para contornar a falta de arrecadação, entre elas: cancelamento de todos os “Pedidos de Compra” (PCs), todos os eventos programados, como a Festa das Nações; além do envio, já na próxima semana, para a Câmara de um Refis – Programa de Recuperação Fiscal.