Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

A alardeada Reforma Administrativa da Prefeitura, do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) e da Fundação de Saúde, que irá para votação nesta segunda-feira, 8 de dezembro, na Câmara, prevê a existência de pelo menos 597 cargos políticos na máquina pública, entre as funções de confiança (que devem ser preenchidas por servidores efetivos) e comissionados de livre nomeação do prefeito municipal.

De acordo com o texto, na Guarda Civil Municipal serão cinco funções de confiança de nomeação do Executivo, na Fundação de Saúde serão 58 funções de confiança e 76 comissionados, já incluídos os percentuais mínimos de efetivos para a função de gerente; no Daae outras 55 funções de confiança e 25 comissionados; na prefeitura serão 75 gerentes efetivos (funções de confiança), além de 237 comissionados; 110 comissionados ligados a Secretaria de Ação Social; e 31 gerentes de livre escolha do prefeito – totalizando 453 cargos políticos na administração geral

Ainda de acordo com os projetos de lei, a máquina pública chegará a impressionantes 5.092 servidores públicos, incluindo nesta conta os 597 comissionados, que representarão 11,72% dos funcionários públicos na esfera municipal em Rio Claro.

Lembrando que nesta conta não estão incluídos os servidores do Arquivo Público Municipal, Instituto de Previdência e Fundação Ulysses Guimarães, os professores municipais regidos por leis próprias, além dos cargos que serão extintos na vacância.

A prefeitura foi indagada sobre os números da Reforma, mas não se posicionou sobre o tema, pelo menos até o fechamento desta edição.

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