Foto: Reprodução/Redes Sociais

Já na Garcia Losz, no Boa Vista, um aluno estava armado na escola

No mês passado o Jornal Cidade trouxe a preocupação de pais e funcionários com brigas entre alunos dentro da escola estadual Prof. Odilon Corrêa, localizada na Rua 17 com a Avenida 12, bairro Jardim Claret.

Na época um vídeo da agressão envolvendo alunos foi publicado e divulgado nas redes sociais e percorreu grupos de WhatsApp. Nesta semana novos casos, novas brigas e novos vídeos mostram que a realidade persiste na instituição de ensino.

Nos conteúdos que a reportagem teve acesso é possível ver troca de socos, incentivação de outros alunos para que a briga continue, lixeiras sendo jogadas e até mesmo uma aluna sendo arrastada pelo cabelo.

“Estamos temerosos pelo rumo que as coisas estão tomando dentro da unidade”, disse uma pessoa que trabalha no local mas prefere não se identificar. Pais também procuraram a reportagem e afirmam que alunos não envolvidos têm os assustado com os relatos de brigas.

Já na escola Garcia Losz, no bairro Boa Vista, mais um caso grave: um aluno estava armado na instituição de ensino.

O que diz a Seduc-SP

A reportagem novamente procurou a Secretaria de Educação (Seduc-SP), enviou os vídeos e questionou sobre formas mais eficientes de manter o principal objetivo que é a educação e a segurança. A assessoria de imprensa informou: “As escolas estaduais contam com orientações e suporte do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar -Conviva SP, para ações de proteção, prevenção e convivência escolar. O programa foi criado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com a proposta de que toda escola seja um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro. As unidades contam com protocolo de procedimentos de segurança e proteção, que estabelece ações de acolhimento diário, em casos de bullying e cyberbullying e realização de atividades com voltadas ao combate destas práticas com toda comunidade escolar. A depender da situação, as equipes são orientadas a acionar o Conselho Tutelar para acompanhamento do caso”.

Sobre a situação do aluno armado na Garcia Losz a Seduc-SP informou: “Sobre o caso relatado, o pai do aluno foi chamado juntamente com a Polícia Militar. Nenhum estudante ou servidor foi ameaçado ou ferido. O aluno acompanha as aulas de maneira remota nesta semana”, conclui.