Adriel Arvolea
No dia 19 de maio de 2015, o Jornal Cidade publicou a notícia ‘Pontilhão situado na Vila Martins requer limpeza’. Nela, a repórter Carine Corrêa mostrou a concentração de terra e pedregulhos na área, com riscos ao trânsito. O problema ocorre após as chuvas, já que é um terreno rebaixado, onde há acúmulo de sedimentos. A situação foi alertada pelo leitor Luís Fernando Rossini.
Com a repercussão do caso, novos apontamentos foram feitos por quem utiliza o acesso. Um deles diz respeito à insegurança. O munícipe Jairo Mendes faz um alerta quanto às condições estruturais do pontilhão. “Além do estado de abandono da passagem do Jardim Primavera – totalmente sujo -, ainda há os dormentes da ferrovia, que estão podres e podem cair a qualquer momento, ocasionando até morte, pois esses dormentes de trilho pesam quase duzentos quilos cada. Agora, imaginem isso caindo de quase sete metros de altura, o impacto e os danos que causará em veículos/pessoas?”, indaga Mendes.
Também, populares sobem no pontilhão, pelos terrenos laterais, e se arriscam caminhando sobre os trilhos. Crianças são as que mais se sujeitam ao perigo. Em 2011, a Prefeitura de Rio Claro foi autorizada a utilizar toda a extensão do antigo ramal ferroviário, desde o centro da cidade, na altura da Avenida 24, até a antiga estação do Distrito de Batovi, correspondente a um trecho de, aproximadamente, sete quilômetros.
O contrato de cessão de direito real de uso do trecho citado, que recebeu o número 405/2011, foi assinado pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O município, então, retirou os trilhos, em 2009, em toda a extensão do trecho que vai da Avenida 24 até a estação ferroviária de Batovi, a fim de garantir a expansão da cidade, a mobilidade do tráfego e o rejuvenescimento do centro histórico de Rio Claro. No entanto, a estrutura do pontilhão próximo à Avenida Paulista foi mantida.
A prefeitura explica que “o projeto para a construção da Avenida Paulista é de longo prazo, pois se trata de uma obra de grande envergadura que exigirá investimentos altos”. Quanto às condições estruturais, esclarece que “entrará em contato com a ALL para verificar quais são as providências que deverão ser tomadas”.