Os exames para diagnóstico da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, começaram a ser realizados nesta semana pelo laboratório regional do Instituto Adolfo Lutz de Rio Claro. Os resultados são emitidos em período de 24 a 48 horas.

“Essa é uma redução de tempo muito importante para quem aguarda diagnóstico, inclusive para nortear o tratamento do paciente”, observa o prefeito João Teixeira Junior, que esteve na sexta-feira (8) no laboratório Adolfo Lutz. “Com a união de esforços, o município ganha força no combate ao coronavírus”, ressalta Juninho agradecendo ao Instituto Adolfo Lutz e à Unesp Rio Claro, que viabilizaram a realização dos exames na cidade.

“Com isso, todos os exames de Rio Claro e também de cidades da região passam a ser realizados no Adolfo Lutz daqui, agilizando os resultados”, destaca Maurício Monteiro, secretário municipal de Saúde.

Os kits para exames estão sendo disponibilizados pelo Ministério da Saúde, com a distribuição no estado de São Paulo coordenada pelo Instituto Butantan. A capacidade é de 90 exames por dia. “Hoje esse número é suficiente para atender a demanda atual e emitir resultados dentro do prazo previsto”, observa Andressa Alves de Almeida Cruz, diretora do Instituto Adolfo Lutz de Rio Claro. O laboratório regional tem a validação do Instituto Adolfo Lutz central, sem que seja necessária contraprova dos exames realizados.

A realização dos exames na cidade foi possibilitada pela cessão de duas máquinas emprestadas pela Unesp de Rio Claro. “Identificamos que essa seria uma forma rápida e eficaz de ajudar, emprestando nossos equipamentos para quem tem credenciamento para realizar os exames e colocando nossos profissionais à disposição para dar apoio técnico para diagnósticos”, ressalta Henrique Ferreira, vice-diretor do Instituto de Biociências da Unesp Rio Claro.

O laboratório atende Rio Claro e 25 cidades da região, incluindo Piracicaba, Limeira e Araras, o que representa população de cerca de 1,5 milhão de habitantes. Atendendo resolução estadual, os exames para coronavírus são feitos em pacientes graves e profissionais de saúde sintomáticos, além de investigação de óbitos.

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