Artesãs da Economia Solidária, que marcam presença no Jardim Público neste fim de ano, falam sobre a importância de locais movimentados para a exposição de produtos e divulgação dos trabalhos realizados
O Centro da cidade de Rio Claro costuma ser um dos mais movimentados de toda a região durante o final do ano e os motivos são muitos. Uma grande variedade de produtos são comercializados, como as delícias oferecidas na praça. E é exatamente no Jardim Público, na Avenida 2, onde quem busca lindíssimos presentes, irá encontrar.
As artesãs da Economia Solidária marcam presença todos os meses no local, expondo e vendendo seus produtos e neste fim de ano, seguirão oferecendo lindas opções de mimos e presentes para pessoas queridas. Vale reforçar que o trabalho exercido é uma importante fonte de renda para essas mulheres fortes, criativas e para lá de talentosas.
Angélica Rios de Jesus integra a Economia Solidária, trabalha com biscuit e conta como tudo começou em sua vida.
“Trabalho há cerca de 24 anos com biscuit, aprendi no Consulado da Mulher e depois comecei a participar de feiras. Depois de um tempo, a Economia Solidária surgiu no município e há mais ou menos uns 17, 18 anos, faço parte também do programa”, conta.
A artesã pontua que a feira é um espaço de extrema importância para as companheiras de trabalho, afinal, além da complementação de renda, é onde o trabalho de todas é conhecido.
“É muito importante para complementação de renda de todas nós e também estar numa feira, principalmente no Jardim Público, faz com que nosso trabalho seja visto, conhecido cada vez mais por novas pessoas. O público está sempre passando por aqui para ir ao banco, buscar remédios, ir em alguma loja e sempre acabam vendo os nossos produtos também. Estamos à disposição, é possível encontrar presentes para os amigos, familiares, amigo-secreto, entre outros”, fala.
FIM DO ANO
No local de forma intensiva desde o mês de novembro, a Feira da Economia Solidária segue a partir de quarta, até o dia 23, das 9 às 16h30, durante o fim do ano. Nas demais datas, as artesãs marcam presença nas semanas de pagamento, tanto no início do mês, quanto no dia 20, no Jardim Público.
“Venham conhecer nosso trabalho, é tudo feito manualmente, com muito carinho, comprem uma lembrancinha, um presentinho, estamos aqui para mostrar nosso trabalho, complementar nossa renda e buscar cada vez mais nosso espaço”, convida Angélica. O trabalho da artesã pode ser seguido pelo Instagram @angelika_biscuit.
Solange Norberto Freschi trabalha com artesanato há cerca de 10 anos e conta que começou a aventurar-se na área após sair do emprego para cuidar dos filhos.
“Estou na parte do artesanato há 10 anos, antes trabalhava fora, mas para cuidar das crianças, dos filhos, tive que parar, então resolvi me dedicar ao artesanato. Comecei com o feltro, mas depois optei por fazer cursos de costura criativa – panos, toalhas, faço carteiras, necessaires, avental, puxa-saco e também bordado de máquina personalizado”, conta.
A artesã afirma também a importância de estarem num espaço de tanta circulação de pessoas, como o Jardim Público.
“É muito importante estarmos aqui, pois o pessoal passa o tempo todo, costuma visitar, alguns clientes sabem que estaremos aqui, pois sabem que toda data de pagamento, semana do dia 20, marcamos presença”, explica.
O trabalho de Solange pode ser conhecido através da página @sol.atelie no Instagram.
Elisabete Luciano Sposito tem o artesanato na veia familiar. Atuando há 10 anos em feiras, a artesã conta que entrou na área depois dos 50 anos de idade.
“Trabalhei por 26 anos em indústrias, sou formada em contabilidade e nascida na capital. Mas depois dos 50 anos, fica difícil conseguir uma recolocação, mesmo se atualizando, então resolvi adentrar na área do artesanato. Comecei com costura e customização e hoje trabalho com macramê em seu gigantesco leque de opções. A prática não era desconhecida, venho de uma família de artesãs, minha mãe quem passou a arte do macramê para nós, minha irmã também sempre atuou na área”, conta.
Bete, como é carinhosamente conhecida, reside em Rio Claro há apenas um ano e meio e há um ano, integra o grupo da Economia Solidária.
“Morei na Bahia com minha família, onde meu marido trabalhava e há pouco mais de um ano estamos aqui em Rio Claro, mudamos também novamente por conta de motivos familiares, minha filha veio estudar na Unesp” contou.
Para conhecer o trabalho da artesã, basta acessa o perfil de Bete no Instagram, pelo @infinitomacrame8.
Mariana Rubini, que trabalha com produtos cosméticos naturais também marca presença na feira e seu trabalho pode ser visto no @plantaemagia, assim como Rose Elaine da Silva Diogo, que produz e comercializa belíssimos laços. Veja mais no @ateliedelacos.rd.
Nesta semana, o grupo Rio Claro Delas também marcará presença na feira com suas talentosíssimas artesãs e produtos. Não deixem de conferir!