Matheus Pezzotti
Neste domingo, além da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, marcada para às 16 horas, no Maracanã, estará em jogo também o desempate.
No dia 29 de junho de 1986, no Estádio Azteca, no México, 3 a 2 para a seleção argentina, que conquistava a taça pela segunda vez em sua história.
Quatro anos depois, as duas seleções estavam novamente em campo para decidir a Copa, desta vez na Itália, no Estádio Olímpico, em Roma, no dia 8 de julho, e os alemães deram o troco ao vencerem por 1 a 0 e conquistarem o tri.
Agora, de um lado, a Argentina, que chegou em cinco finais e voltou a figurar entre as quatro melhores seleções do mundo após 24 anos. Do outro, a Alemanha, que tem oito finais no currículo e chega pela quarta vez consecutiva entre as principais equipes (vice-campeã em 2002, terceira em 2006 e 2010).
O jogo será o terceiro duelo consecutivo entre os dois países na competição, com vantagem para os alemães: vitórias nas quartas de final em 2002 nos pênaltis (4 a 2 após empate por 1 a 1) e em 2010 (4 a 0).
Na história das Copas, seis confrontos até a final no Brasil: duas vitórias para cada lado e dois empates. No último encontro, em amistoso em 2012, os argentinos venceram por 3 a 1.
Na Alemanha, o zagueiro Jérôme Boateng deixou o treino fechado de sexta-feira com dores na virilha e é dúvida. Ao menos seu companheiro Mats Hummels, aparentemente sem dores no joelho, participou normalmente do treinamento e está confirmado. Ele pode fazer dupla com Mertesacker, o que já aconteceu nos quatro primeiros jogos da Alemanha no Mundial, enquanto Boateng atuava na lateral direita. A tendência é que o time atue com: Neuer, Lahm, Boateng (Mertesacker), Hummels e Höwedes; Schweinsteiger, Kroos e Khedira; Müller, Klose e Özil.
O técnico Joachim Löw deu atenção especial à bola parada. Muitas cobranças de escanteio foram feitas, além de jogadas ensaiadas. No fim, seis jogadores bateram pênaltis: Schürrle, Lahm, Schweinsteiger, Müller, Kroos e Özil.
Na Argentina, o técnico Alejandro Sabella, que deixará o cargo de técnico da seleção após a final, independentemente do resultado, poderá ter o retorno de Di María. No último treino, o meia-atacante fez atividades com bola pela primeira vez desde a lesão na coxa direita, nas quartas de final, contra a Bélgica, além de corridas fortes e com mudanças bruscas de direção.
Mesmo que Di María esteja apto a jogar, a tendência, de acordo com a imprensa argentina, é que Sabella mantenha a formação que iniciou a semifinal com os holandeses, com Enzo Pérez na equipe. Assim, a seleção entra em campo com um esquema de varia do 4-3-3 para o 4-4-2 com Romero, Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Enzo Pérez; Messi, Lavezzi e Higuaín.