Carine Corrêa
Desde 2010, a juíza Cyntia Andraus Carretta está à frente do Fórum de Rio Claro. Neste ano, ela deixa a diretoria e o cargo passará a ser ocupado pelo juiz Claudio Luis Pavão, que até então respondia como diretor adjunto. “A cada dois anos, juntamente com a alteração nos cargos de direção do Tribunal de Justiça, os juízes de cada comarca indicam um nome para assumir a diretoria do Fórum”, explica a juíza.
Cyntia ainda ressalta que a mudança é necessária para dar oportunidade a novas ideias. “Já estou no cargo desde 2010. Nesse período foram instaladas as Varas de JEC/JECRIM e a da Fazenda Pública, e duas Varas de Família, aumentando em 50% as existentes”, ressaltou. Entre as conquistas, ela ainda cita a locação de prédios para o Cartório da Vara da Fazenda, do Arquivo, além dos terrenos que foram alugados para estacionamento de carros e viaturas.
Nesse período em que ficou no comando do Fórum, também faz questão de lembrar as reformas que foram realizadas no prédio, para adaptação aos portadores de necessidades especiais. “Foi cedido espaço para permanência da Procuradoria do Estado na Comarca e para a Defensoria Pública. Fomos também uma das primeiras comarcas do interior a iniciar o processo digital, e a instalar o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania e a Central de Mandados, para agilização dos serviços”, acrescentou.
Fórum Criminal
A conclusão do prédio do novo Fórum Criminal, a vinda de Vara Federal e a implantação da teleaudiência não foram conquistadas, segundo a juíza, por incidentes externos. “Já havia informado aos mais próximos, desde o ano passado, que iria deixar o cargo para poder dedicar-me só à 3ª Vara e para projetos pessoais. Em reunião, agradeci aos colegas pela confiança e colaboração e informei que estava deixando o cargo”, finalizou a juíza.
3ª Vara Cível
Advogada por seis anos, e há 20 anos em Rio Claro, Cyntia Andraus permanecerá no Fórum como titular da 3ª Vara Cível. Encerrando seu trabalho na diretoria, a juíza aproveita para agradecer à Presidência do Tribunal de Justiça, ao deputado Aldo Demarchi, ao prefeito prefeito Du Altimari e à Polícia Militar, “especialmente no incidente da explosão da bomba”, que ocorreu no ano de 2012.