Carine Corrêa
Um oásis em meio ao caos urbano. É assim que os frequentadores da Praça da Liberdade definem o espaço público, que contém uma pequena reserva arbórea que ainda preserva uma fauna naquele local e parte da história da cidade.
Sábado de manhã, sol beirando o meio-dia, e José Antonio escolhe um dos bancos da praça para se acomodar. O homem revela que buscou o assento em virtude da sombra de um dos exemplares. “O espaço é bem arborizado. Não sou de Rio Claro, mas logo notei que se trata de uma praça bem conservada. Imagino que contenha muita história do município”, salienta José. O idoso Alcides Pereira observa para uma estrutura mais adequada para receber os visitantes. “Faltam sanitários”, frisou.
Atualmente, o espaço está enfeitado por bandeirolas, que recepcionam a tradicional quermesse de São João Batista, realizada há mais de 30 anos. A atividade faz parte da programação elaborada pela Paróquia S. João Batista em homenagem ao padroeiro.
Um pouco de história…
Marco zero da cidade de Rio Claro, a Praça da Liberdade ganhou esse nome após o plantio de uma árvore em 15 de dezembro de 1889, trinta dias após a Proclamação da República. A árvore é da família das cunninghaneas, de subordem das sequoias, cuja vida e porte são de grande duração. O exemplar que simbolizaria a liberdade permanece plantada na praça e fica em frente ao portão principal do Fórum. Foi a partir da praça que a cidade teve início. O local era conhecido como Praça da Matriz antes do plantio da árvore. No meio da praça existe ainda o monumento central, que representa o marco da fundação de Rio Claro, inaugurado em 1927, na comemoração do Primeiro Centenário.