Vivian Guilherme
Servir é realmente uma arte, que vai desde a preparação do prato até o caminho que leva a comida ao consumidor. E, neste trajeto, o personagem principal é o garçom! Afinal, o que seria dos bares, restaurantes e cafés sem um bom garçom?
Segundo a Drª Sandra Maria dos Santos Mendonça, da Subsede Rio Claro do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro de Campinas e Região, o garçom é um profissional essencial para o bom funcionamento de um estabelecimento.
Sandra comenta que um bom garçom deve apresentar algumas características interessantes, como: “agilidade, raciocínio rápido, capacidade de observação, paciência, capacidade de organização, flexibilidade, disponibilidade de horário, simpatia e muita responsabilidade”.
[box]
MUITA HISTÓRIA
Foi há 32 anos que Vanderlei Aparecido Bindilatti começou sua carreira como garçom. Apesar do muito tempo em que atua na área, até parece que cada dia é o primeiro, afinal, a alegria e a presteza com que atende os clientes são visíveis.
Sempre muito atento, Vanderlei leva o atendimento a sério e diz ficar bastante chateado quando se desdobra para satisfazer o cliente e ele não fica contente. Entretanto, não esconde o amor pela profissão: “Servir os clientes com satisfação e alegria, o carinho e a amizade dos meus clientes sem dúvida são recompensadores, a melhor parte”.
[/box]
[box]
LUTA DIÁRIA
Não é apenas nas lutas de Muay thai que Thelvânio Henrique Trindade dos Santos, ou apenas Theel Henrique, trava uma batalha diária. Afinal, há dois anos o atleta trabalha também como garçom. Ele conta que já trabalhava em uma pizzaria como auxiliar de chapeiro, quando em um dia surgiu a oportunidade de atuar como garçom. “Aí abracei e continuo na profissão”, expôs, satisfeito.
[/box]
[box]
GARÇOM DO TRÂNSITO
Foi há pouco tempo que Rogério Lopes, de 26 anos, descobriu uma forma de conseguir manter a família depois de quatro meses desempregado. A necessidade de fazer bicos trouxe a ideia de se tornar o ‘garçom do trânsito’. “Eu estava em São Paulo, na época em que eu ainda trabalhava, e vi um rapaz no trânsito vestido de garçom e me chamou a atenção. Seis meses depois eu estava desempregado e achei uma boa ideia para fazer um bico, enquanto não consigo emprego”, comentou o jovem que é pai de uma menina de um ano e três meses.
“A gente não vive né, só sobrevive”, desabafou Rogério, que trabalhou por três anos como garçom. “Quem sabe agora depois da reportagem eu consigo um emprego, né?”, brincou o garçom ao se despedir da reportagem.
[/box]