A Polícia Civil registrou na manhã do último dia 17 de março ocorrência de estelionato via internet. A vítima, um homem de 53 anos, teve um prejuízo total de R$ 10,5 mil. O golpe teve início através de uma mensagem via SMS, em nome da agência bancária onde a vítima possui conta, informando que seus pontos referentes a compras online haviam vencido, mas poderiam ser reavidos através de um processo digital que deveria ser realizado ao acessar um determinado site. O próprio domínio do site era praticamente o mesmo da companhia original, mas fazia um pequeno trocadilho que passou desapercebido, de www.clubebonusempresa.com.br para clubebobusempresa.com – vale destacar que final .com é registro internacional – e também não possuía o “cadeado” de proteção criptográfica.
A vítima preencheu dados como nome, endereço e telefone. Na tela seguinte foi solicitada senha e outras informações pessoais, foi quando percebeu que poderia ser um golpe digital e parou o cadastro.
Acontece que desse ponto em diante o golpe continuou. Os golpistas então entraram em contato com a vítima, pois possuíam os dados para tal, fornecidos por ela mesma pelo site, se passando pela agência bancária dizendo que seu cartão havia sido clonado e que precisava comparecer ao autoatendimento para realizar o cancelamento do mesmo. Essa informação foi reafirmada através de uma mensagem via WhatsApp simulando ser da própria agência.
A vítima relatou, por fim, que quando foi realizar o cancelamento do cartão em caixa eletrônico, recebeu uma ligação por vídeo de uma moça loira se passando por um atendente do banco. Ela solicitou que sua tela ficasse virada para o monitor do caixa enquanto faziam o procedimento juntos. O cartão foi cancelado, mas deu tempo dos golpistas pegarem os dados da conta. A vítima só percebeu ter caído num estelionato digital quando chegou em sua residência e constatou o valor de R$ 10,5 mil transferido sem sua autorização. O beneficiário não consta mais no sistema bancário e a vítima foi orientada pela polícia sobre os procedimentos e prazos para representação do caso.
O site utilizado pelos estelionatários não está mais no ar.