Moradias destinadas gratuitamente a idosos serão construídas em Rio Claro. A área fica localizada na Estrada dos Costas. O conjunto habitacional terá imóveis de 28 m² de área privativa cada. (foto: projeto CDHU)
O Governo do Estado de São Paulo assinou na quarta-feira (8), com o Consórcio São Joaquim, o contrato para execução de obras e serviços de engenharia para realização de empreendimento composto de 28 unidades habitacionais denominado Vida Longa, em Rio Claro. O custo é de R$ 5,2 milhões. Conforme o JC revelou em janeiro, a CDHU está à frente do projeto, que tem por objetivo implantar equipamento comunitário de moradia assistida e gratuita a idosos.
O programa havia sido anunciado ainda no Governo Juninho, mas teve nova articulação no ano passado, através do Governo Gustavo, junto à Secretaria Estadual da Habitação. A previsão de construção e entrega é de até 18 meses após a assinatura da ordem de serviço. Em maio de 2022, o então secretário da pasta, Flávio Amary, visitou a área onde será instalado o projeto, que fica na Estrada dos Costas, no bairro Park Palmeiras. Ainda não há previsão para o início das respectivas obras.
A iniciativa é voltada para idosos que vivem sozinhos e em condição de vulnerabilidade social. O conjunto habitacional terá imóveis de 28 m² de área privativa cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto aos idosos.
O residencial possuirá espaços comuns para convivência e lazer, com refeitório e área para assistir televisão, área com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, mesa de jogos, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo. “Toda parte de projeto é realizado pela Habitação do Estado e Habitação municipal, a seleção será feita entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação, é uma moradia provisória, que não terá custo para o idoso. A pessoa tem que ter autonomia para morar lá, não é um asilo ou abrigo, mas sim moradia”, diz o Secretário Municipal de Habitação, Agnelo Matos.
