Polícia Militar registrou a ocorrência. Dois homens em uma motocicleta anunciaram o assalto e roubaram as bolsas de duas senhoras (Foto: Ilustrativa/Polícia Militar)

Carine Corrêa

Não existe hora nem lugar para um assalto acontecer. Prova disso é o roubo inusitado que aconteceu na noite dessa segunda-feira (29), no bairro Jardim Primavera, em Rio Claro. Um grupo de frequentadores do Seicho-no-Ie – uma filosofia de vida de origem japonesa – foi assaltado enquanto realizava uma oração.

Luiz Carlos é o presidente da associação, e diz que a ação foi muito rápida. “Eles chegaram e anunciaram o assaltado. Estavam em dois em uma motocicleta. Um deles estava com capacete, o outro não”, contou Luiz que presenciou o assalto da dupla. Luiz Carlos conta ainda que os ladrões chegaram e pediram de imediato a bolsa de duas senhoras que frequentam o grupo. “Estávamos em cinco, sendo três homens e duas mulheres. Quando os ladrões chegaram, além de anunciar o assalto, ordenaram que não olhássemos para eles”, detalha Luiz.

Para ele, não faz sentido fechar o portão do imóvel que conduz às práticas religiosas para evitar assaltos, sendo que a proposta do grupo é justamente deixar a ‘casa de portas abertas’. “Infelizmente temos que tomar algumas medidas de segurança. A ideia é receber novos membros para o grupo”, lamentou o homem.

Polícia Militar registrou a ocorrência. Dois homens em uma motocicleta anunciaram o assalto e roubaram as bolsas de duas senhoras (Foto: Ilustrativa/Polícia Militar)
Polícia Militar registrou a ocorrência. Dois homens em uma motocicleta anunciaram o assalto e roubaram as bolsas de duas senhoras (Foto: Ilustrativa/Polícia Militar)

Bruno Bagni postou nas redes sociais a informação sobre o assalto. O motivo é que uma das vítimas era sua sogra. “Eles estavam em uma reunião do grupo, e justamente no momento de oração dois marginais entraram e roubaram os pertences de duas senhoras. A bolsa dela estava com chave de casa, chave do carro, documentos e celulares. Uma das senhoras passou mal de nervoso, mas preferiu não ir para atendimento médico”, relatou o jovem. Ele diz que nessa terça-feira (1º) sobrou a dor de cabeça para ir atrás dos documentos. “Ela teve que trocar a chave do carro, da casa e do estabelecimento comercial”, finalizou.

Boa Morte

No domingo (28), um grupo de idosos que estava na praça da Boa Morte relatou que com frequência a terceira idade é alvo dos ladrões, principalmente depois das missas. Um dos idosos portava um pedaço de madeira para ‘se proteger’.

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