Após denúncia apresentada pelo MPSP, um homem foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Brotas a cumprir pena de 23 anos de prisão por crime de feminicídio praticado em junho de 2018. A pena foi aumentada em razão de a vítima ter deficiência física.
Pelo que se apurou, o réu manteve breve relacionamento com a vítima por cerca de cinco meses, constantemente agredindo-a e ameaçando-a. Em meados de maio daquele ano, a mulher fugiu de casa em razão das ameaças, chegando a solicitar medida protetiva de urgência. Porém, diante da insistência do réu e por medo, acabou reatando o relacionamento e permitindo o retorno dele à casa.
Na noite dos fatos, após discussão, o homem matou a então companheira por espancamento, usando pedaços de madeira e cabo de martelo, provocando afundamento do crâneo e múltiplas lesões. Depois de lavar o corpo da vítima, o réu acionou uma ambulância, simulando que a morte tinha sido decorrência de uma queda. A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Paulo Sérgio Foganholi. No Júri, o MPSP foi representado pelo membro Cassio Sartori.