Munícipe buscou um primeiro atendimento no Dispensário e foi encaminhado para Piracicaba. Foto: Arquivo JC

Munícipe de 85 anos não teve acesso a remédio de alto custo

Aos 85 anos, o morador do bairro Jardim América, João Paulo da Silva, foi diagnosticado com osteoporose e osteoartrose e a indicação médica é para que ele faça um tratamento com o medicamento Denosumabe (Prolia), que tem um alto custo e pode variar de R$ 800,00 a R$ 1.000,00 ou até mais.

O idoso procurou então o Dispensário de Medicamentos da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro que fica na Avenida 2 e fez todo o processo burocrático na certeza de conseguir o remédio, mas foi informado de que Rio Claro não dispunha do mesmo, sendo então orientado a formalizar o pedido em Piracicaba.

Na cidade vizinha também não conseguiu e fez contato com o Jornal Cidade que encaminhou a demanda para a Secretaria Estadual de Saúde que, após analisar os dados do munícipe, informou que: “o medicamento Denosumabe (Prolia) não pertence ao rol de componentes fornecidos pela assistência farmacêutica estadual”.

“Além de certa burocracia para realizar atendimento aos contribuintes necessitados, a administração pública poderia ter tornado o processo menos sofrido, me repassando a informação correta e não me encaminhando até Piracicaba. Por fim, lamentável a resposta do Estado. A saúde é direito de todos e dever do Estado. Está no artigo 196 da Constituição Federal”, afirmou o idoso.

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