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Recentemente uma rio-clarense teve um desfalque em torno de R$ 60 mil

Em recente caso registrado na cidade de Rio Claro uma idosa de 72 anos teve uma grande prejuízo financeiro ao ter suas contas ‘estouradas’ por criminosos. A vítima caminhava pela Rua 10 com a Avenida 9, no bairro Boa Morte quando foi abordada por uma primeira mulher que perguntava sobre um escritório de advocacia alegando que tinha uma quantia em dinheiro para receber no local. Foi quando uma segunda mulher se dizendo médica entrou na conversa para ludibriar a idosa que acreditou que ajudando a dupla iria receber uma quantia em dinheiro também como gratificação.

As mulheres pediram uma garantia a idosa que forneceu o celular e através de aplicativo do banco as golpistas realizaram transações via PIX e um empréstimo no nome da idosa. Na sequência a vítima foi colocada em um carro e levada até uma agência onde sacou mais R$ 10 mil e entregou as mulheres que abandonaram a idosa no local e fugiram tomando rumo ignorado. Posteriormente a família da idosa foi até o banco e descobriu que o ‘rombo’ na conta chegava a quase R$ 60 mil entre especial, empréstimos, cartão de crédito.

Esse caso é mais um alerta de como os criminosos exploram a vulnerabilidade dos idosos e costumam aplicar a engenharia social: uma técnica de manipulação para conseguir a confiança das pessoas e ter acesso a informações privadas. Os golpes na internet também exploram a falta de familiaridade com certas tecnologias.

Para proteger os idosos desses golpes, é essencial que eles sejam informados sobre os diferentes tipos de fraudes e estejam cientes das medidas preventivas. Família, amigos e cuidadores devem estar atentos a mudanças no comportamento financeiro, recebimento de ligações suspeitas ou compartilhamento de informações pessoais com desconhecidos.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma lista de ações criminosas mais frequentes contra pessoas idosas

Falsa central telefônica (um criminoso faz contato por telefone identificando-se como um funcionário do banco, alegando irregularidades na conta. Ele pode solicitar dados da vítima e pedir uma transferência para regularizar problemas na conta ou no cartão);

Falso empréstimo consignado (o fraudador oferece por telefone um empréstimo consignado ou uma portabilidade com boas condições, passando-se por um funcionário de instituição financeira. Para fechar a falsa proposta, solicita dados pessoais e pede um depósito bancário para cobrir as taxas de cadastro ou como adiantamento de parcela);

Ajuda no caixa eletrônico (ocorre quando o cliente está usando um terminal de autoatendimento e o criminoso oferece ajuda para fazer a transação. Um dos golpes é conferir a senha e trocar o cartão da vítima por um falso);

Falso motoboy (a vítima recebe a ligação de um criminoso se passando por funcionário do banco, informando que o cartão de crédito foi clonado. Ele solicita que uma nova senha seja digitada no telefone, que o cartão seja cortado ao meio e avisa que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para perícia. Como o chip continua funcionando quando o cartão é cortado ao meio, os criminosos conseguem realizar operações financeiras);

Falso sequestro (a vítima recebe uma ligação e do outro lado uma pessoa simula uma voz de choro, chamando pela mãe ou pelo pai, dizendo que foi sequestrada. Outro criminoso entra na linha e exige um dinheiro para o resgate do falso sequestro).