Carine Corrêa
Os problemas consequentes de residências abandonadas são vários, como mato alto, abrigo para usuários de drogas, esconderijo para ladrões e até mesmo água acumulada, que pode apresentar risco à saúde da vizinhança.
No bairro Vila Aparecida, os moradores dividem espaço com vários desses locais desocupados pelos proprietários, mas ocupados muitas vezes por moradores de rua.
Júnior César, que trabalha em uma oficina mecânica nas proximidades de uma casa abandonada, na Rua 1 entre as avenidas 26 e 28, conta que o lugar abrigava antigamente um rapaz, que se aproveitava da estrutura do imóvel para a pernoite. Ele conta que um morador do bairro cercou o imóvel para inibir a entrada de pessoas estranhas.
“Há um ano mais ou menos esse rapaz entrava na casa, mas agora não o vejo mais por aqui”, disse Júnior. “Aqui perto têm dois meninos que, recentemente, há aproximadamente dois meses, invadiram uma casa abandonada”, acrescentou.
Há ainda outros casos no bairro, como na Avenida 30 entre as ruas 1-A e 2-A e um imóvel na esquina da Rua 1-A com Avenida 28. A prefeitura reforça que imóveis particulares são de responsabilidade exclusiva de seus proprietários.
“A prefeitura, no caso de abandono, busca localizar e notificar o proprietário para que tome providências, já que a legislação não permite que entre ou pratique qualquer ação em imóveis particulares. No caso de terrenos, se estiverem abertos, estão incluídos no trabalho de limpeza e corte de mato que é feito pelo governo municipal”, encaminhou em nota ao Jornal Cidade.
