A equipe da Polícia Civil de Rio Claro foi fundamental para esclarecer o crime que resultou na condenação de Viviane Donizete Ustolin a 33 anos de prisão

Polícia Civil desvendou latrocínio que chocou a cidade em 2023

Viviane Donizete Ustolin, responsável pelo assassinato da idosa Marina Aparecida Grassi, de 75 anos, foi condenada nesta terça-feira (3) em Rio Claro a 33 anos e nove meses de prisão, em regime fechado. O crime aconteceu em maio de 2023 e também incluiu uma tentativa de homicídio contra um comerciante na área central da cidade.

A sentença foi definida no final da tarde após o julgamento. Viviane foi condenada por latrocínio (roubo seguido de morte) contra a idosa e tentativa de homicídio contra o comerciante que tentou intervir no crime.

A defesa da ré alegou legítima defesa, mas as investigações conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) comprovaram que o objetivo inicial de Viviane era roubar a idosa. O crime resultou em um desfecho trágico quando o roubo foi frustrado, culminando na morte da vítima.

Idosa Marina Grassi foi brutalmente assassinada dentro de casa em maio de 2023

Relembre o caso

No dia do crime, policiais militares encontraram Marina Grassi morta no quarto de sua casa. O corpo estava ensanguentado, com sinais de violência. Na cozinha, o comerciante que tentou intervir estava contendo Viviane, que foi identificada como a autora do crime.

Segundo o boletim de ocorrência, o comerciante ouviu gritos de socorro vindos da casa da idosa e foi verificar. Ao chegar, foi recebido por Viviane, que tentou afastá-lo alegando que a idosa tinha sofrido uma queda. Desconfiado, o comerciante chamou a ajuda de vizinhos e conseguiu entrar no local, onde encontrou Marina morta.

Ao perceber que o comerciante chamava a polícia, Viviane sacou uma faca e tentou atacá-lo, mas foi desarmada após uma luta corporal. A Polícia Militar chegou em seguida e efetuou a prisão da criminosa.

Prisão da autora no dia do crime ainda na casa da vítima

Atuação da Polícia Civil foi essencial

As investigações da Polícia Civil, conduzidas pela equipe da DIG de Rio Claro, foram fundamentais para esclarecer que o crime não se tratava de um simples homicídio, mas de um latrocínio. O trabalho investigativo garantiu que Viviane fosse levada à justiça e condenada pelos crimes cometidos.

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