Adriel Arvolea
Dia 30 de janeiro de 2015 é uma data histórica para o Jornal Cidade. Hoje, o periódico chega à edição de número 25 mil. Em circulação desde 9 de setembro de 1934, são oito décadas informando Rio Claro e região, sendo referência dentre os veículos de comunicação do interior paulista.
A marca JC, com este alcance, consolida-se na preferência do leitor e mercado publicitário, traçando um caminho de constante renovação na mídia impressa, conforme avalia a diretora administrativa do Grupo JC de Comunicação, Aline Magalhães Ceron.
“Nós, do Jornal Cidade, estamos pela 25.000ª vez na casa do nosso leitor. Temos orgulho de fazer parte da vida das pessoas, de participar ativamente da nossa comunidade e de comemorar esta importante marca de 25.000 edições, estando, aos 80 anos de vida, tão fortes, sólidos e presentes. Agradecemos aos nossos leitores fiéis e à nossa equipe de trabalho, e que venham mais 25.000 edições”, comemora Aline.
Para José Roberto Sant’Ana, diretor de Redação do JC de 1990 a 2008, a edição 25 mil consolida a função do Jornal Cidade como veículo de integração social e apenas um aglomerado de pessoas não compõe uma comunidade com identidade e cultura própria. “A integração social depende necessariamente da comunicação para que um aglomerado seja uma comunidade que construa e partilhe valores”, comenta Sant’Ana.
Conforme avalia, duas condições do Jornal Cidade assinalam sua importância no cumprimento desta função: uma delas é o fato de ser auditado pelo Instituto de Verificação de Circulação (IVC) e, a outra, destaca-se sua filiação à Agência Nacional de Jornais (ANJ).
“O IVC é um órgão que audita regularmente a tiragem do jornal para que o anunciante tenha certeza em que está investindo. É mecanismo de transparência e valorização do mercado. No segundo aspecto, na filiação à ANJ, o procedimento garante a integração do JC à comunidade nacional de mídia. Por meio dessa iniciativa, ao leitor é garantida a permanente atualização do jornal às diretrizes dos mais importantes veículos da imprensa brasileira”, destaca.
Além do compromisso de informar, o JC cumpre, também, com o registro dos acontecimentos, servindo de base para pesquisas e o próprio resgate histórico de Rio Claro. Segundo a superintendente do Arquivo Público Histórico ‘Oscar de Arruda Penteado’, Marisa Teresa de Arruda Campos, não há como fazer uma pesquisa sobre o município sem antes ater-se aos jornais.
“O Jornal Cidade, por exemplo, nesses 80 anos de existência, muito tem a contar e a contribuir para decifrarmos as histórias, ainda, por serem contadas. Os jornais colecionados no Arquivo representam fontes de pesquisa sobre a cidade e sua gente. Apresentam, sob o olhar de seus editores, a política, a economia e a cultura locais, problemas da cidade, conquistas, o dia a dia. Pelos jornais é possível traçar um perfil de cada época, os costumes, comércio e eventos da cidade”, reforça Maria Teresa.
A tradição rio-clarense no registro impresso das notícias da cidade remonta o ano de 1873, mês de janeiro, com o Jornal Echo do Povo, semanário editado pelo jornalista gaúcho Nicanor Nolasco Rodriguez Vaz. De lá para cá, foram muitos os periódicos editados na cidade, próximo de 70 títulos, com destaque para o Jornal Cidade.
“Não é fácil chegar aos 80 anos e às 25.000 edições com tanta força, garra e vontade de inovar. Temos orgulho de fazer parte da vida das pessoas e trabalhamos muito para retribuir a confiança do nosso leitor com um jornalismo sério, de qualidade e de responsabilidade”, conclui Aline Magalhães.