Laisa Taiane Oliveira Souza nasceu prematura (7 meses) no município de Senhor do Bonfim (Bahia) e há nove anos mora em Rio Claro.

A mãe da menina relata que somente quando chegou à cidade é que conseguiu ter um diagnóstico da doença da filha.

“Lá na Bahia, da cidade do interior onde eu vim, não tinha estrutura médica nenhuma. Na verdade é até um milagre minha filha estar viva. Até cheguei a fazer o pré-natal, mas ultrassom lá eles só fazem no final da gravidez e no meu caso a Laisa nasceu prematura. Foi somente aqui em Rio Claro que eu vim a descobrir a gravidade do caso dela. Antes de chegarmos ela tomava remédios errados dados por quem a atendia lá. Tomou remédios pra convulsão por dois anos sem necessidade”, relembra Jociara Oliveira da Silva.

Laisa tem paralisia cerebral diplégica espástica. Resulta de uma perturbação não progressiva no cérebro imaturo. A diplégica espástica (DE) é a forma mais comum de paralisia cerebral e cursa com deficiência nos membros inferiores e no padrão de marcha. Tal limitação tem impacto negativo no desempenho da criança para realizar tarefas básicas da vida diária.

“Ela depende de mim 24 horas por dia, por isso não posso trabalhar. A renda vem apenas no meu marido, que faz portão. Temos ainda um outro filho de 13 anos. Moramos de aluguel e todo mundo sabe o quanto tudo está caro. A Laisa cresceu e precisa de uma cadeira nova, adaptada para as necessidades dela. Essa que ela usa não dá mais, aliás ela já teve três quedas, por isso precisamos o quanto antes trocar. Ela também precisa de uma tala extensora e um tutor que é uma botinha igual sapato. Resolvemos fazer uma vaquinha online para quem puder nos ajudar com qualquer quantia”, conta a mãe.

Como ajudar

Através do Pix: (CPF 065915245-25 – Laisa Taiane Oliveira Souza), vaquinha online (https://www.vakinha.com.br/2822903). O endereço da família é Rua 6 n° 1.140 Jd. Novo I. O telefone é o (19) 99922-1905

Gui conhece e abraça a causa da menina Laisa

Luiz Guilherme Silva recebeu a vista de Laisa Taiane Souza e divulgou a história da nova amiga em suas redes sociais

Já muito conhecido em Rio Claro, o jovem Luiz Guilherme da Silva tem paralisia cerebral e teve a coordenação motora e a fala afetadas desde o nascimento. Isso não o impediu de se engajar em causas sociais e ele acabou criando a “Campanha do Gui”, que consiste em juntar tampinhas e depois vender para trocar por cadeiras de rodas. Para ele a semana começou de uma maneira especial: conheceu a Laisa.

Nas redes sociais se comprometeu em doar a renda da venda da próxima tonelada de tampinhas para a amiga e ainda pediu a ajuda da população com a causa de Laisa que precisa de uma cadeira e de equipamentos para melhorar a qualidade de vida.

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