Carine Corrêa
Julho de 2013. Foi em um domingo do dia 28 que Andressa Caroline da Silva Diniz, de 18 anos, foi morta a tiros no bairro Cervezão. Na época em que foi executada, Andressa estava grávida.
O principal suspeito era o namorado Weslei Guilherme da Silva. Weslei foi julgado pelo júri nessa quinta-feira (18) e condenado não só pelo assassinato de Andressa, mas também pela tentativa de homicídio contra a própria mãe, Valderneia de Souza da Silva. Valderneia também foi baleada, pois tentou defender a nora.
O principal motivo que teria levado Weslei a cometer os crimes foi a desconfiança de traição pela mulher, alegando que estaria grávida de outro homem. O público do tribunal dessa quinta contou com a presença de familiares de Andressa e dos amigos e atual namorada de Weslei.
A reportagem acompanhou o final do júri. Weslei entrou no tribunal para ouvir a sentença e decisão dos jurados. O veredito determinou que o rapaz irá responder pelo assassinato de Andressa, tentativa de homicídio contra a mãe e ainda pelo crime de tráfico de drogas.
No total, serão trinta anos de reclusão em regime fechado. Desde 2013, segundo os amigos de Weslei, ele permanecia encarcerado na penitenciária de Itirapina.
Na residência onde ocorreram os crimes – Rua 6, no bairro Cervezão – foram encontrados vários recipientes vazios de cocaína, além de crack e maconha. Um revólver calibre 38 também foi apreendido na casa.
Naquele ano, a família de Andressa discordou da versão apresentada pela imprensa e autoridades sobre uma suposta traição cometida pela jovem. Sob a condição do anonimato, os familiares contaram na oportunidade que na verdade ela era ameaçada o tempo todo por Weslei, inclusive sendo mantida em cárcere privado em algumas ocasiões.
A família ainda explicou que ela estava grávida de dois meses e Weslei seria o pai da criança. A mãe de Andressa teria feito cinco ocorrências de ameaça contra o homem.