Lucas Calore
Jovens de Rio Claro estão se destacando cada vez mais no cenário cultural do país. Prova disso é a parceria dos rio-clarenses Raul Freitas (28), Léo Moita (27) e Felipe Custódio (28), que tem levado para vários estados arte e desenvolvimento pedagógico.
Eles se conheceram nas aulas de artes cênicas do Sesi Rio Claro, há mais de 15 anos. De lá pra cá, a amizade tornou-se a base do relacionamento profissional que os jovens têm por meio da Minha Nossa Cia de Teatro, companhia que foi criada há sete anos em Curitiba, onde residem.
Em 2009, na Faculdade de Artes do Paraná, onde Léo e Felipe estudaram, foi criado o espetáculo “O Homem do Banco Branco e a Amoreira”, junto a outros artistas. Este se tornou a primeira peça da companhia, que atualmente está sendo apresentada em várias capitais, como Salvador, Palmas, Belém e Manaus, por meio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura.
Transformação cultural
O espetáculo também já foi apresentado em Rio Claro e conta com um diferencial: em todas as apresentações, a companhia disponibiliza para o público com necessidades especiais intérprete de libras e audiodescrição. “Acreditamos fazer parte de nossa obrigação como artistas um meio de disponibilizar recursos que permitam acessibilidade total”, explica Felipe Custódio.
Além disso, a peça é apresentada gratuitamente para alunos de escolas públicas e os artistas visitam as unidades para promover trabalho pedagógico com os estudantes.
“Compartilhar nosso trabalho artístico com alunos da rede pública nos faz acreditar no ser humano como agente de transformação cultural. Relacionar educação ao trabalho apenas engrandece nossa produção”, afirma Léo Moita.
Prêmios
Raul já ganhou prêmio de Melhor Iluminação com a peça. Moita foi indicado à 36ª edição do Troféu Gralha Azul como Ator Revelação, mesma premiação que rendeu a Custódio indicações como figurinista.