Uma movimentação diferente no Centro de Rio Claro desde a manhã desta quinta (25) chamou a atenção de quem passou pelo posto de combustíveis localizado na esquina entre a Rua 3 e a Avenida 5, próximo à Prefeitura. Logo no início do dia, foi possível observar funcionários e máquinas “desmontando” o estabelecimento.
Toda a ação resultou de uma decisão da justiça, que determinou a reintegração de bens por parte da empresa Ipiranga após inadimplência contratual cometida pelo proprietário.
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Segundo uma representante da Ipiranga que esteve no local, o responsável pelo estabelecimento descumpriu uma série de cláusulas previstas no contrato e, por este motivo, foi movida uma ação judicial que culminou na descaracterização do posto, para que não restasse nenhum vínculo com a marca Ipiranga.
Em nota, a empresa se pronunciou sobre o caso: “A Ipiranga esclarece que o contrato de compra e venda de combustíveis, com comodato de equipamentos, firmado entre a companhia e o Auto Posto Céu Azul de Rio Claro Ltda prevê, entre outras obrigações, cláusula de exclusividade de aquisição de produtos combustíveis e lubrificantes. Devido ao descumprimento de obrigações contratuais, notadamente a aquisição de combustíveis de fontes desconhecidas, além de denúncias de consumidores, a Ipiranga propôs ação e teve deferida liminar para ser reintegrada na posse dos equipamentos cedidos, com a consequente descaracterização do posto, conforme decisão proferida em 09 de agosto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A Ipiranga reitera seu compromisso com os mais altos padrões éticos, bem como com as melhores práticas concorrenciais e de respeito ao consumidor, ressaltando ainda que não incentiva práticas ilegais, não compactua com atividades que violem o seu Programa de Integridade e preza pela transparência e ética em todas as suas ações e relações”.
A reintegração de bens resultou, por exemplo, na remoção das placas que identificavam a ligação entre a empresa e o posto de combustíveis e na retirada das bombas e tanques de combustível, que eram todos da Ipiranga.
O início da ação se deu com a presença de um Oficial de Justiça, que informou aos funcionários que o estabelecimento precisaria ser fechado para que fosse feita a retirada dos bens pertencentes à Ipiranga. A Polícia Civil prestou apoio à operação.
Mais detalhes sobre este caso você acompanha nas páginas da edição impressa do Jornal Cidade desta sexta-feira (26).