Kino Olho Oficina 2018

Fabíola Cunha

Com dois curtas-metragens engatilhados para este primeiro semestre, o grupo Kino-Olho deve realizar no próximo mês audição para ingresso de novos integrantes. Segundo um dos coordenadores do grupo, Rogério Borges, há um desafio a ser vencido pelo grupo neste ano: “O principal desafio que estamos assumindo para este ano é a conquista de uma sede própria, para podermos realizar eventos de cinema e artes visuais, além de nossas atividades de formação e difusão, que hoje ocorrem em espaços dispersos”, explica.

Borges ressalta que o grupo dispõe de equipamentos para as oficinas e produções, mas a falta desse local próprio para centralizar as atividades acaba dificultando a execução de novos projetos: “A maioria das nossas atividades é gratuita, o que torna inviável a aquisição de um espaço via mercado imobiliário”, diz Borges, que ressalta a busca por um espaço em parceria com entidades e o poder público.

Para este semestre, os curtas Amador, de Gui Reali, e Ella, de Andrea Dantas, devem ser lançados. Ambos são estreantes na direção. Borges lista mais quatro curtas a serem produzidos neste ano – três aqui e um em Cananeia (litoral sul paulista). Com 25 associados efetivos e atingindo uma comunidade de mais de 100 pessoas, o grupo retoma os encontros abertos em março: “quanto ao formato e o local ainda estamos discutindo, mediante as oportunidades previstas para editais municipais e estaduais”, pontua o coordenador.

Paratodos

Em 2018 o grupo realizou oficinas permanentes no Centro Cultural Roberto Palmari e de introdução ao cinema nas escolas, com o projeto Paratodos Cinema, de Claudia do Canto. Ela destacou que, neste ano, o grupo pretende “abarcar outras escolas e outras áreas do cinema” em suas oficinas.

Para saber mais sobre o trabalho do grupo, acesse a fanpage no Facebook: kinoolho.

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